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MEMBROS INSTITUIDORES
Eletrobras Holding
Eletrobras Eletronorte
Eletrobras Eletrosul
Eletrobras Chesf
Eletrobras Furnas
Light Serviços de Eletricidade S.A.
Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (Extinta)
Eletrobras Cepel
Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica - ABCE
Associação de Empresas Distribuidoras de Eletricidade do Norte, Nordeste e Centro-Oeste - Aedenne (Extinta)
Acesa - Associação Nacional das Empresas Estaduais de Energia Elétrica (Extinta)
CONSELHO CONSULTIVO
Mario Fernando de Melo Santos
Antonio Dias Leite Junior
José Luiz Alquéres
Guy Villela Pascoal
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil - MEMÓRIA DA ELETRICIDADE
O RIO TOCANTINS
NO OLHAR DOS VIAJANTES
PAISAGEM
TERRITÓRIO
ENERGIA ELÉTRICA
Textos | Eliane Azevedo (capítulos 6, 7 e 8), Ligia Maria Martins Cabral (capítulos 7 e 8), Maria Macedo Barroso (capítulos 1, 2 e 3)
e Tomas Paoliello Pacheco de Oliveira (capítulos 4 e 5)
Digitalização e tratamento de imagens | Liliana Neves Cordeiro de Mello, Leila Lobo de Mendonça e Pedro Ordonez Daniel
Projeto gráfico, editoração eletrônica e produção gráfica | Liliana Neves Cordeiro de Mello
Catalogação na publicação
Biblioteca Léo Amaral Penna
Imagens de capa: R585
“Vista da Serra das Figuras, no rio Maranhão”, c. 1832.
O rio Tocantins no olhar dos viajantes : paisagem, território, energia
Thomas Ender/Johann Emanuel Pohl/Johann Nepomuk Passini.Água forte e buril fotografada por Sérgio Guerini. elétrica / [coordenação] Ligia Maria Martins Cabral. Rio de Janeiro:
Pinacoteca do Estado de São Paulo/Brasil. Coleção Brasiliana - Fundação Estudar. Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, 2013.
436 p. il. color. ; 25 cm.
“Configuração do rio Tocantins, desde a Villa de Cametá do Grão Pará até os Arraiais de Pontal e
Carmo de Minas de Goiáz”, [1795]. Biblioteca Nacional de Portugal ISBN 978-85-85147-87-7
“Obras da usina hidrelétrica de Estreito”. OAS Engenharia
1. Tocantins, Rio - História. 2. Tocantins, Rio – Navegação – História.
3. Energia elétrica – Tocantins, Rio – História. I. Cabral, Ligia Maria Martins.
Foram realizados todos os esforços para obter as autorizações para a reprodução das imagens utilizadas neste II. Centro da Memória da Eletricidade no Brasil.
livro e também para identificá-las corretamente. Em caso de omissão, o editor compromete-se a consignar
os créditos necessários em futuras edições e a reservar os direitos a seus titulares. CDD 918.17
Apresentação
O Centro da Memória da Eletricidade no Brasil, ao longo de quase três décadas, procurou acompanhar as transformações
registradas no setor de energia elétrica e oferecer uma contribuição qualificada a partir da compreensão de sua rica história.
Durante esse período, o setor foi palco de uma série de mudanças. Na primeira década deste século, o governo brasileiro rede-
finiu o Modelo do Setor Elétrico Nacional, estabelecendo os papéis dos agentes responsáveis por conceder, regular e fiscalizar
os serviços de energia elétrica. Ao mesmo tempo, a composição dos agentes que integram a cadeia produtiva – geradores,
transmissores, distribuidores e comercializadores – foi largamente ampliada e dinamizada, e hoje existem, além de inúmeros
empreendimentos implantados por uma só empresa, muitos outros que são fruto de parcerias entre agentes públicos, priva-
dos, brasileiros, estrangeiros, antigos e novos.
Diante de todo esse movimento, a Memória da Eletricidade não poderia ficar alheia e, estrategicamente, tem desenvol-
vido trabalhos em busca de sintonia com as mais recentes necessidades do setor. A esta altura, a instituição já executou um
amplo programa de trabalho e investigou variados aspectos da história da energia elétrica no país, em atividades de pesquisa
histórica, história oral e preservação de fontes documentais. Com apoio neste sólido lastro, foi possível lançar projetos de maior
envergadura, sobre temas novos e abrangentes, tendo em vista a complexa configuração atual do setor de energia elétrica.
O livro ilustrado O rio Tocantins no olhar dos viajantes: paisagem, território, energia elétrica é o primeiro resultado de nosso
esforço de renovação dos temas da história do setor e da forma de abordá-los, visando a atender, sobretudo, às aspirações de
todos aqueles que se interessam pelo setor de energia elétrica e por sua história. Trata-se de um trabalho pioneiro, porquanto
apresenta um inédito mergulho na história de um curso d’água e de seu entorno, a partir dos relatos deixados pelos diversos
viajantes que percorreram a região, com objetivos os mais variados, desde o período colonial até os dias que correm.
A escolha desta proposição permitiu que voltássemos o olhar para nossas fronteiras elétricas e, ao mesmo tempo, am-
pliássemos nosso ponto de vista, procurando acolher a multiplicidade de agentes que, no passado e no presente, foram e são
responsáveis pela expansão desses limites. As usinas hidrelétricas implantadas no rio Tocantins são um exemplo dessa nova
realidade.
A bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia encontra-se exclusivamente no espaço continental brasileiro, ocupando uma área
correspondente a 11% do território do país. O Tocantins constitui o segundo maior rio em extensão do Brasil, ficando atrás
apenas do rio São Francisco. Com cerca de 2,4 mil quilômetros, o Tocantins atravessa dois dos mais importantes biomas bra-
sileiros: o cerrado e a floresta amazônica.
O Tocantins já abriga sete hidrelétricas, produzindo energia limpa e renovável, em mais de 12 mil megawatts instalados,
sem contar a previsão de construção dos projetos das usinas de Ipueiras, Tupiratins, Serra Quebrada e Marabá. Para que esse
feito se realizasse, foi mobilizado um enorme cabedal de conhecimentos sobre a região e acionada toda a competência neces-
sária à concretização de projetos de longa maturação.
Tucuruí, a primeira usina de grande porte da Amazônia, foi erguida em duas etapas pela Eletrobras Eletronorte, a menos
de 400 quilômetros da foz do Tocantins, em território paraense. Atualmente, a hidrelétrica responde sozinha por dois terços da
potência instalada no rio. A segunda maior usina, Serra da Mesa, com pouco mais de 1,2 mil megawatts, encontra-se próxima
à nascente, em Goiás, e foi fruto do esforço do consórcio Serra da Mesa Energia (Semesa), integrado atualmente pela estatal
Eletrobras Furnas e a privada Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Geração). Entre as duas maiores usinas, estão em pleno
funcionamento mais cinco hidrelétricas no Tocantins.
Obedecendo a ordem de descida do curso do rio, temos, logo depois de Serra da Mesa, as usinas de Cana Brava, com
450 megawatts, e São Salvador, com 243 megawatts, ambas construídas pela empresa de origem belga Tractebel Energia,
vencedora dos leilões de concessão para aproveitamento hidrelétrico efetuados pelo governo brasileiro para as duas usinas.
Na sequência, vem a usina de Peixe Angical, com 452 megawatts instalados, controlada pela empresa privada de origem
lusitana Energias de Portugal (EDP Brasil) em parceria com a Eletrobras Furnas, no consórcio Enerpeixe. Em seguida, a hidrelé-
trica de Lajeado, com 900 megawatts de capacidade, a cargo do consórcio Investco, composto pela EDP e a empresa pública
Companhia Energética de Brasília (CEB).
Ao final, imediatamente antes de Tucuruí, e por enquanto a penúltima usina na cascata do rio Tocantins, está a usina de
Estreito, com 1.087 megawatts, operando sob a responsabilidade do Consórcio Estreito Energia (Ceste), que reúne as empresas
privadas Tractebel Energia, Vale, Alcoa Alumínio e InterCement (pertencente ao grupo Camargo Corrêa).
A narrativa que oferecemos objetiva alcançar o fiel desempenho da missão da Memória da Eletricidade em consonância
com os anseios contemporâneos. Consideramos fundamental investir no conhecimento do passado e, mais além, preservar a
memória do percurso cumprido. Essa tarefa é essencial para a reflexão esclarecida e a prática de ações justas, baseadas em
valores perenes, especialmente importantes no momento em que a alta velocidade das constantes mudanças pode confundir
expectativas. Colocar em perspectiva as interferências humanas no vale de um rio e seus desdobramentos constitui um exce-
lente exercício para compreender o mundo no qual nos movemos e atuar com responsabilidade.
Com certeza este trabalho não poderia vir a público não fosse a decisiva confiança depositada pelas empresas que sus-
tentaram esta iniciativa – Consórcio Estreito Energia (Ceste), Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Geração), Eletrobras
Eletronorte, Eletrobras Furnas e Tractebel Energia –, a quem gostaríamos de agradecer imensamente. Esperamos continuar
contando com o firme assentimento de nossos apoiadores permanentes para prosseguir com esta vertente de investigação
que estamos apenas inaugurando.
Introdução | 9
Capítulo 1
O olhar dos colonizadores sobre o rio Tocantins (1500-1808) | 17
Capítulo 2
A abertura dos portos e a redescoberta do Brasil (1808-1822) | 53
Capítulo 3
Os viajantes e a construção do território brasileiro (1822-1889) | 85
Capítulo 4
Isolamento em tempos de ordem e progresso no curso do Tocantins (1889-1930) | 127
Capítulo 5
O Tocantins durante o período Vargas: a Marcha para o Oeste (1930-1945) | 173
Capítulo 6
Do aventuroso ao econômico: o setor elétrico desbrava o Tocantins (1945-1984) | 217
Capítulo 7
Investigação do território e projetos hidrelétricos no Tocantins (1984-1997) | 283
Capítulo 8
A energia do Tocantins em novo cenário (1997-2013) | 355
Índices | 405
Serra da Mesa Cana Brava São Salvador Peixe Angical Lajeado Estreito Tucuruí
Semesa Tractebel Tractebel Enerpeixe Investco Ceste Eletronorte
Reservatório
Fio d’água
Introdução | 9
Introdução
IMPETUOSO, MAGNÍFICO, VIOLENTO, 2,4 mil quilômetros, atravessando os Para compreender suas variadas
SOBERBO, MAJESTOSO: viajantes de todos estados de Goiás e Tocantins, passando faces, convencionou-se dividir o rio em
os matizes não economizaram adjetivos pelo Maranhão e chegando ao Pará. Sua três porções. O alto Tocantins, com
para descrever e tentar dominar, ao foz fica na baía de Marapatá, perto de início na nascente em Goiás, percorre
menos com palavras, o imponente rio que Belém (PA), e se confunde com a do 1.060 quilômetros até a cachoeira do
nasce no coração do país, batizado como rio Amazonas. O principal afluente é o Lajeado, no estado do Tocantins; o
Tocantins – ao que parece, em referência Araguaia, que deságua a 550 quilômetros médio Tocantins estende-se por 980
a uma tribo indígena moradora de suas da foz – um rio quase irmão, com o qual quilômetros, de Lajeado até Tucuruí, no
margens, da qual não se conservaram forma a mais extensa bacia hidrográfica Pará; e o baixo Tocantins cobre os 360
registros. A origem misteriosa do nome do país, com 918.822 quilômetros quilômetros finais até a foz. Há quem
combina com as lendas criadas a respeito quadrados de área de drenagem, diga que são vários rios em um só.
de uma lagoa dourada, epicentro de ocupando 11% do território brasileiro. Este trabalho sobre o rio Tocantins
terras encantadas cobertas de ouro, um É um rio que, por boa parte do seu foi escrito a partir do olhar de diferentes
sonho que levou homens de diversos trajeto, apresenta perigosas corredeiras, linhagens de viajantes que por ali
cantos do mundo a se embrenharem inúmeras cachoeiras e trechos passaram desde os tempos coloniais.
nos sertões, desbravarem rios e pedregosos, até desembocar em um curso Procurou-se identificar essa comunidade
descobrirem o Brasil para além do litoral. manso em seu trecho final. Suas águas que se deslocou para a região do
O Tocantins, se não se revelou um correm do Sul para o Norte, atravessando Tocantins, participando do processo
eldorado, foi descerrando aos navegantes dois dos mais importantes biomas do histórico de gestão do território nacional
distintas riquezas naturais. Formado Brasil, a floresta amazônica e o cerrado. O e de suas populações, em nome do
pelos rios das Almas e Maranhão, tem Tocantins, por isso, apresenta fisionomias Estado ou de agentes privados.
sua nascente no planalto de Goiás, diferentes, com uma variedade de peixes, O termo viajante foi tomado em
aproximadamente a 250 quilômetros pássaros, mamíferos, vegetação e solos sentido amplo e não apenas referindo-se
ao norte de Brasília , a cerca de mil que fascinam cientistas e pesquisadores aos naturalistas, muitos deles estrangeiros,
metros de altitude, e se estende por há mais de quinhentos anos. que percorreram o Brasil em jornadas de
10 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
inspiração iluminista ou romântica desde avaliar o papel das vias terrestres e fluviais Em seguida, o capítulo 2, A abertura
o final do século XVIII. Assim, foram no período colonial, expondo a importância dos portos e a redescoberta do Brasil
encarados desde os primeiros agentes que do Tocantins. As viagens de bandeirantes (1808-1822), trata do período joanino, com
percorreram o rio, chegando-se até os dias e missionários, empreendidas, sobretudo, a transmigração da família real portuguesa
atuais, quando o Tocantins tornou-se um no século XVII, culminaram, no século para o Brasil, o fim do exclusivismo colonial
importante manancial para a produção de seguinte, com os tratados de limites que e as viagens de naturalistas estrangeiros ao
energia elétrica. O rio conta, atualmente, legitimaram a posse de Portugal sobre a país. Os cientistas que chegaram à região
com sete hidrelétricas em operação, maior parte do território hoje considerado do Tocantins descreveram sua natureza
cuja existência resultou de viagens que brasileiro. Os acordos basearam-se e coletaram espécimes de animais e
deram suporte técnico à implantação no mapeamento mais acurado das plantas, cujas coleções foram enviadas a
de modernas obras de infraestrutura. regiões do interior da colônia, até então museus europeus. Apesar das pretensões
O primeiro capítulo, O olhar dos quase inexistente, empreendimento universalistas desses profissionais, que
colonizadores sobre o rio Tocantins (1500- que também implicou viagens de trabalhavam em nome do interesse
1808), que enfoca o período colonial, cartógrafos que se ocuparam da tarefa. geral da ciência e da humanidade, havia
recuperou a história da chegada ao Além das viagens de bandeirantes, também, com frequência, a preocupação
Tocantins de bandeirantes, missionários missionários e cartógrafos, podem ser com o potencial de desenvolvimento
e autoridades político-administrativas que destacadas, ainda a partir de meados do dos impérios coloniais que apoiavam
representavam a Coroa Portuguesa. Em século XVIII, as jornadas empreendidas por suas pesquisas. Dessa forma, a
um primeiro momento, o rio foi parte autoridades político-administrativas à região construção de conhecimento colocava-
do projeto de expansão de bandeirantes do Tocantins. Esses agentes preocupavam- se a serviço de práticas governamentais
paulistas sobre o território do Centro- se em mapear o território e em formular e de empreendimentos econômicos.
Oeste brasileiro, ainda em disputa pelos projetos para o aproveitamento econômico Os viajantes vinculados ao projeto
reinos de Portugal e Espanha. As principais da colônia. Como resultado, apareceram imperial português, durante o período
finalidades desse movimento eram a os primeiros roteiros e itinerários para tal joanino, deram continuidade à elaboração
descoberta de metais preciosos e o fim, trazendo descrições minuciosas dos de roteiros e itinerários. No caso da
apresamento de mão de obra indígena. espaços percorridos, com informações região do Tocantins, cresceu o interesse,
Além disso, nessa época ocorreram as sobre as populações e sugestões de para além da descrição do espaço físico,
primeiras iniciativas de ação missionária no atividades econômicas promissoras na moderação das relações entre os
entorno do rio, promovidas por jesuítas, no em face da realidade encontrada e de indígenas, que ocupavam grande parte
contexto da competição entre portugueses acordo com a orientação política dos de suas margens, e os colonos, que
e franceses na área setentrional da colônia governantes. A partir do último quartel disputavam territórios e mão de obra. Ainda
brasileira, em plena floresta amazônica. do século XVIII, o trabalho com dados nesse período, o deslocamento do eixo
O estudo desses deslocamentos, estatísticos e geográficos passou econômico – da exploração aurífera para a
associados à expansão e consolidação do a ser valorizado como instrumento criação de gado e o extrativismo vegetal –
domínio do Império Português sobre as de racionalização econômica e de abriu a possibilidade de uso dos rios para
regiões central e norte do Brasil, permite administração de territórios e populações. incrementar o comércio entre as províncias
Introdução | 11
de Goiás, Maranhão e Pará, transportando A independência ensejou também notadamente no caso do Tocantins, à
produtos e indígenas escravizados. uma série de medidas de modernização constituição de companhias de navegação
Na época, as informações veiculadas da infraestrutura de transportes. Surgiram fluvial, incluindo o rio Araguaia. Outros
por naturalistas estrangeiros e por vários planos de construção de ferrovias relatos esclarecem como os governadores
agentes político-administrativos brasileiros e foram adotadas providências de de província nomeados pelo poder central
quanto à geografia do Tocantins e de fomento à navegação marítima e fluvial, desempenhavam suas funções políticas
seu entorno não eram precisas. Havia visando conectar regiões até então nos espaços do sertão, sobretudo no
inúmeras discrepâncias sobre distâncias relativamente isoladas, incluindo a região caso daqueles que não tinham qualquer
e localização de acidentes dentro do rio, do Tocantins. Com essa finalidade, foram ligação anterior com as áreas que
o que levava muitas vezes os viajantes feitas descrições do rio com acuidade iriam administrar. As viagens dessas
a contestarem ou a retificarem as técnica bem maior, já que produzidas autoridades, como verificado desde a
informações de seus predecessores. agora por especialistas, estrangeiros colônia, reuniram ainda importantes
O capítulo 3, Os viajantes e a ou mesmo brasileiros, formados nas informações sobre os indígenas da
construção do território brasileiro (1822- instituições de ensino superior criadas região do Tocantins, gerando trabalhos
1889), ocupa-se da época imperial no aqui a partir da segunda metade do considerados clássicos sobre o tema.
Brasil, na qual as viagens revestiram- século XIX, que traçaram planos a convite Os anos da chamada República Velha,
se de um novo sentido, vinculado do governo central e das províncias compreendida entre a proclamação da
ao projeto de construção da nação ou como contratados por empresas República, em 1889, e o golpe de Estado
brasileira, que procurava consolidar sua interessadas em se instalar no Brasil. de 1930, foram assunto do quarto capítulo,
independência em relação a Portugal. A Naturalistas estrangeiros continuaram Isolamento em tempos de ordem e
partir especialmente de 1822, o escrutínio a viajar pelo país, registrando, em seus progresso no curso do Tocantins (1889-
do espaço e das populações serviu diários, observações sobre a natureza e os 1930). Nesse período, as viagens à região
ao estabelecimento de uma narrativa, habitantes, qualificados como pitorescos, do rio Tocantins tiveram objetivos bem
explicando a origem do país e, ao mesmo isto é, típicos de um determinado local ou diversos entre si. Da estirpe dos naturalistas
tempo, definindo sua identidade. região. Esses relatos, embora tivessem estrangeiros, o geógrafo francês Henri
As viagens científicas, patrocinadas caráter científico, sempre traziam Coudreau, por exemplo, foi contratado pelo
pelo Estado brasileiro, nortearam-se pela informações úteis para empreendimentos governador do Pará para reconhecer e
ideia de integração nacional. A coleta econômicos ou imigração, esta última mapear os obstáculos naturais à navegação
de dados orientou-se para a elaboração encorajada por uma nova legislação em do Tocantins, na altura da cachoeira de
de uma história das diversas regiões favor do fim da escravidão no Brasil a Itaboca. Como alguns predecessores,
que compunham o país, com destaque partir da segunda metade do século XIX. Coudreau envolveu-se em interesses
para a produção de corografias, que Os registros de viagem elaborados geopolíticos e atividades empresariais.
combinavam informações históricas às por autoridades político-administrativas Suas viagens tornaram-se conhecidas
geográficas. No caso do rio Tocantins, demonstravam o interesse pelas pela publicação de relatórios muito exatos
esses trabalhos foram particularmente possibilidades de intervenção econômica. tecnicamente, com descrições da natureza
ricos em descrições do Pará e de Goiás. Em alguns casos, relacionavam-se, e da população dos lugares visitados.
12 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Outra importante explanação sobre das anteriores. Enquanto alguns viajantes elaboradas principalmente por geógrafos e
uma grande área da bacia do Tocantins louvavam a natureza esplendorosa, os engenheiros, além de fornecerem um pilar
foi deixada por um grupo de missionários sanitaristas atentavam para o estado de para o planejamento estatal, reforçavam
dominicanos franceses, cuja área de extrema pobreza e falta de perspectivas o viés nacionalista e davam suporte à
atuação espraiou-se do sul de Goiás ao de grande parte do interior do país. tentativa de superar as principais limitações
sul do Pará e das margens do Araguaia A preocupação com a integração do ao desenvolvimento do país consideradas
ao Maranhão. Apesar de dedicarem-se território nacional pode ser reconhecida à época: a ausência de mercado interno, a
principalmente à localização, atração como um traço comum a todos os falta de integração nacional e as grandes
e catequização da imensa população viajantes considerados no período. desigualdades regionais e sociais.
indígena da região, os dominicanos O governo federal organizou várias Promover o desenvolvimento do
também atendiam aos habitantes locais. comissões com o objetivo de abrir as interior do país tornou-se ponto central
Os religiosos foram destacados viajantes imensas áreas desconhecidas do país a na agenda governamental em todas
e tiveram papel de relevo na organização pesquisas e avaliações da ciência moderna. as escalas e isso pode ser claramente
do espaço, empreendendo a abertura Algumas comissões foram lançadas e percebido na construção de uma nova
de estradas e fundando povoados. conduzidas por agentes militares, mas capital para o estado de Goiás e também
Na esfera político-administrativa, com a participação de naturalistas e em todo o projeto da Marcha para o
houve viajantes designados para especialistas de vários ramos científicos. Oeste. O objetivo estratégico era a
acompanhar projetos de colonização e Essas expedições também contribuíram incorporação dessas vastas regiões, ricas
conhecer o interior, e outros, encarregados para o processo, ainda em fase inicial, em matérias-primas e fontes de energia,
de cuidar da implantação da Estrada de institucionalização das disciplinas através da promoção do povoamento e da
de Ferro do Tocantins, projetada para científicas no Brasil, muitas vezes com construção de infraestrutura básica. Para
ultrapassar os trechos encachoeirados do base nos ideais positivistas e naturalistas tanto, foi criado um possante arcabouço
rio próximos à região hoje ocupada pela reforçados pelo lema ordem e progresso institucional que fortaleceu a máquina
hidrelétrica de Tucuruí. Nos documentos que a nascente República promovia. administrativa estatal e apoiou as novas
produzidos por esses personagens é No Capítulo 5, O Tocantins durante políticas de gestão do território nacional.
comum a reivindicação de recursos e o período Vargas: a Marcha para o Oeste Nos relatos de viagem do período
o protesto pelo abandono, por parte (1930-1945), são narradas viagens são destacados os aspectos negativos
das autoridades centrais, de extensos ocorridas durante o primeiro governo dos espaços visitados, como a pobreza,
espaços que dependeriam apenas de de Getúlio Vargas, caracterizado por um a exploração econômica e o vazio
investimentos e atenção para progredir. crescente autoritarismo centralizador e administrativo. Outra característica desses
Médicos do Instituto Oswaldo Cruz, de nacionalista. Nesse contexto inscrevem- viajantes é uma postura mais responsável,
Manguinhos, na então capital da República, se a viagem do médico Júlio Paternostro a partir de uma visão crítica dos planos
também percorreram o Tocantins no início e a publicação de seu extenso relato, de desenvolvimento anteriores, que
do século XX. O movimento sanitarista no qual se observa a classificação do seriam irrealistas quando confrontados
foi central para a definição e a difusão de espaço em regiões, de acordo com com as condições econômicas e
uma imagem do interior do Brasil diferente critérios econômicos. As regionalizações, políticas concretas dessas regiões.
Introdução | 13
O sexto capítulo, Do aventuroso ao pelo setor elétrico com a finalidade de efetuar um levantamento pormenorizado
econômico: o setor elétrico desbrava efetuar um aproveitamento hidrelétrico do potencial hidrelétrico da região,
o Tocantins (1945-1984), apresenta no Tocantins. No contexto das iniciativas que englobou o trecho paraense do
os viajantes institucionais pioneiros da estatais integracionistas, que culminaram Tocantins. Realizado em 1968 pelo Comitê
segunda metade do século XX e os com a construção de Brasília e a abertura Coordenador dos Estudos Energéticos
primeiros do setor de energia elétrica até da rodovia Belém-Brasília, foi elaborado da Amazônia (Eneram), do Ministério
a inauguração da primeira hidrelétrica pela Centrais Elétricas de Goiás (Celg), das Minas e Energia, o trabalho apontou
erguida no rio, a usina de Tucuruí. A partir empresa estadual de energia elétrica, 17 possibilidades de aproveitamento
de meados dos anos 1940, os relatos o projeto do empreendimento pioneiro, hidrelétrico, somando um total de 7,4 mil
passaram a abordar os usos do Tocantins com 200 megawatts de potência. Após megawatts. No Tocantins, mais uma vez,
de forma mais objetiva. A primeira narrativa uma expedição pelo rio que, ao que sobressaiu-se o potencial de Itaboca.
incluída, a da viagem do engenheiro Aldo consta, custou algumas vidas, os técnicos Holding federal do setor de energia
Andreoni, no final da década, é exemplar da empresa localizaram um trecho no elétrica, a Eletrobras, então com mais
de uma nova visão a respeito do potencial alto Tocantins propício à construção de dez anos de funcionamento, deu
do rio, na qual a geração hidrelétrica logo de uma usina hidrelétrica, batizada continuidade aos levantamentos do
despontaria com o status de protagonista. inicialmente com o nome de São Félix. Eneram, em 1973, encomendando a duas
O engenheiro Andreoni, pertencente Enquanto isso, na esfera federal, o consultoras de engenharia uma avaliação
aos quadros do Instituto de Pesquisas governo criava a Comissão Interestadual detalhada do potencial hidrelétrico
Tecnológicas de São Paulo (IPT), produziu dos Vales do Araguaia e do Tocantins específico do rio Tocantins. Em uma
um relatório sobre as condições de (Civat), inspirada no projeto norte- etapa inicial, foi examinado o trecho do
navegação do Tocantins e desenvolveu americano do Tennessee Valley Authority rio entre as cabeceiras e a confluência
um protótipo de embarcação capaz de (TVA). Foi por determinação da Civat com o rio Araguaia, excluindo-se,
superar os obstáculos do caudaloso curso. que, em 1964, realizou-se um primeiro portanto, a área de Itaboca. Essa avaliação
O instituto paulista havia sido contratado reconhecimento dos recursos hídricos proporcionou a primeira grande viagem
pelo governo de Goiás para a tarefa. da bacia Tocantins-Araguaia, a cargo do de técnicos a serviço do setor elétrico
Na introdução do documento, Andreoni Bureau of Reclamation, órgão ligado ao pelo rio, completada em 1974, quando
advertia que a concepção sulista de um rio Departamento do Interior dos Estados os estudos se estenderam até a foz. Três
aventuroso, alvo de expedições heroicas e Unidos. Esse estudo destacou um aproveitamentos foram escolhidos para
arrojadas, não era mais compatível com o possível aproveitamento hidrelétrico no desenvolvimento de estudos de viabilidade:
papel real desempenhado pelo Tocantins. trecho que compreendia as corredeiras Tucuruí (o novo nome do aproveitamento
Artéria fundamental para o transporte e a de Itaboca, local próximo à construção de Itaboca), Santo Antônio e São Félix.
sobrevivência das populações ribeirinhas, o da futura hidrelétrica de Tucuruí. Em paralelo, e fora do âmbito
rio já estaria em seu período econômico. Com o golpe militar de 1964, o foco do setor elétrico, houve ainda um
A viagem do profissional do IPT da integração nacional deslocou-se do extenso trabalho, cujo resultado
serviria, pouco tempo depois, como Centro-Oeste do país para a Amazônia. trouxe uma riqueza de detalhes inédita
subsídio para o primeiro estudo realizado Surgiu nesse contexto a iniciativa de sobre a bacia do Tocantins. Tratava-
14 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
se de um plano integrado da bacia, A crise econômica que o Brasil privados e consórcios, que passaram
encomendado, em 1973, a uma experimentou no início da década de 1980 a participar da expansão do parque
consultora, pela Superintendência de afetou os planos do governo federal e gerador instalado no Tocantins.
Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), atingiu os projetos do setor elétrico. Esse O fio condutor da narrativa foi
órgão governamental criado em 1966. é o cenário no qual tem início o período dado pelos diversos relatórios de
Os estudos de viabilidade dos abordado no capítulo 7, Investigação estudos de inventário, de viabilidade e
aproveitamentos hidrelétricos apontados do território e projetos hidrelétricos no ambientais, que podem ser comparados
como mais oportunos ficaram a cargo Tocantins (1984-1997). As transformações a alguns dos relatos de expedições
da Eletronorte, concessionária federal na sociedade brasileira que levaram ao dos séculos anteriores. O capítulo
criada em 1973 para atuar no Norte e fim do regime militar trouxeram também descreve como foi se constituindo a
parte do Centro-Oeste. Os projetos de novos conceitos sobre o uso compartilhado normatização engendrada no setor
instalação de indústrias de um parque das águas e o aproveitamento integrado elétrico para a execução desses
siderúrgico no Pará e no Maranhão e dos recursos hídricos nacionais. estudos por meio de uma série de
de desenvolvimento da exploração de Nesse capítulo e no seguinte, o manuais de estudos da mesma
minério de ferro em Carajás (PA) fizeram oitavo e último do livro, A energia do natureza daqueles que orientaram as
com que o governo federal privilegiasse Tocantins em novo cenário (1997-2013), viagens filosóficas organizadas por
a construção da usina de Tucuruí, iniciada o papel do setor elétrico na edificação Domenico Vandelli no século XVIII.
em 1975. No desenvolvimento do projeto desse novo paradigma foi fundamental A começar pelo relatório da
da primeira usina hidrelétrica do Tocantins e, no caso do Tocantins, os relatos das Eletronorte com os resultados da
e seus desdobramentos para a região, viagens à região foram adquirindo cada revisão do inventário hidrelétrico do
foi feito um estudo ambiental precursor vez mais profundidade e abrangência, médio Tocantins, cujos 11 volumes
em 1977, a pedido da Eletronorte. conforme as dimensões técnica e foram concluídos em 1987, fica
Com essa finalidade, o ecólogo Robert ambiental exigiam. A transformação do demonstrado que os técnicos do setor
Goodland, consultor do Banco Mundial, rio em fonte estratégica de produção elétrico exerceram com maestria o
viajou durante dez dias pela região. de energia elétrica e o desenvolvimento papel de viajantes modernos. Esse
Enquanto isso, no alto Tocantins, de uma consciência ambiental nos documento, que traz um retrato
desenrolavam-se os estudos da aproveitamentos hidrelétricos contaram minucioso do território tocantinense,
usina de São Félix, assumidos com a contribuição decisiva das considerando seus aspectos naturais
afinal por Furnas Centrais Elétricas concessionárias de energia elétrica. e sociais, foi sucedido por vários
em 1983. Em novas viagens, os Em um primeiro momento, em outros estudos que pouco a pouco
técnicos da empresa atualizaram especial, a Eletronorte, com seu consolidaram a contribuição do setor de
o trabalho da Celg e escolheram extenso inventário do médio energia elétrica para o conhecimento
outros locais para a construção Tocantins, e Furnas, que radiografou dessa área do país. Os capítulos 7 e
do empreendimento, dividindo o os projetos do alto Tocantins, foram 8 detalham, em ordem cronológica,
aproveitamento de São Félix em duas protagonistas desses estudos, as viagens e os estudos relativos a
usinas, Serra da Mesa e Cana Brava. seguidas por novos empreendedores cada uma das usinas construídas:
Introdução | 15
Serra da Mesa, Cana Brava, Lajeado, variedade de fontes, muitas, se não instituições e pessoas: Arquivo
Peixe Angical, São Salvador e Estreito. inéditas, pouco exploradas, de vários Histórico do Exército, Arquivo Histórico
As considerações sobre esses acervos espalhados em bibliotecas e Ultramarino - Portugal, Biblioteca Nacional
empreendimentos hidrelétricos centros de pesquisa do país e do exterior, de Portugal, Boris Kossoy, Ecymonte
basearam-se essencialmente nas em pesquisa remota ou presencial. Conrado, Fundação Biblioteca Nacional
fontes primárias constituídas pelos A pesquisa iconográfica para o - Brasil, Fundação Oswaldo Cruz, Ilana
relatórios de estudos que antecederam livro foi um capítulo à parte e também Maria, Instituto Brasileiro de Geografia e
e acompanharam as obras. Apesar da exigiu um empenho especial. Apenas Estatística, Instituto Histórico-Cultural da
padronização exigida pelos manuais para a localização das quase quinhentas Aeronáutica, José Emídio Albuquerque
técnicos, o material produzido em imagens, que ilustram e complementam e Silva, Mapoteca Histórica no Rio da
cada expedição a campo resultou o texto, foi necessário um enorme Janeiro - Itamaraty, Museu do Índio,
em narrativas únicas, pródigas em esforço, considerando o longo período Museu Paraense Emílio Goeldi, Museu
pormenores exclusivos por se originarem de tempo abordado e o fato de a Nacional, Pinacoteca do Estado de
da privilegiada perspectiva do viajante região Centro-Oeste não ter sido tão São Paulo, Renato de Oliveira Alves,
que não está apenas de passagem, fartamente documentada quanto as Rui Oliveira Santos e Sula Failde.
mas que convive e avalia o que o áreas litorâneas do país. Como resultado
cerca. Como uma coletânea de retratos final alcançou-se um painel visual a
do Tocantins, tomados de múltiplos partir de exemplares selecionados de
ângulos, esses documentos tornaram- um sortimento de tipologias. É possível
se fontes extremamente ricas. perceber as diferentes linguagens
Todo o conhecimento reunido sobre plásticas de representação ao longo do
o rio Tocantins, da época colonial até a tempo e acompanhar a evolução dos
atualidade, representada pelos viajantes recursos tecnológicos disponíveis em
do setor elétrico, vem sendo utilizado cada época para a produção de imagens.
para balizar o planejamento de políticas O modus operandi da pesquisa foi
públicas a cargo de segmentos diversos, facilitado pelo recurso à consulta on-line
sinalizando como se pretende tratar o de parcela de alguns acervos. Foram
rio e seu entorno, diante das grandes inúmeras as coleções e instituições
transformações provocadas pelos pesquisadas no Brasil e também fora
empreendimentos hidrelétricos e pela do país. Em muitos casos, contamos
exploração futura do potencial das águas com a generosidade dos responsáveis
do Tocantins para outras finalidades. pela guarda dos documentos, com a
Mesmo sem a pretensão de esgotar cessão, a título gratuito, do direito de
o assunto, a execução deste trabalho uso das imagens selecionadas para a
demandou uma extensa investigação publicação. Gostaríamos de registrar
documental e o uso de uma grande um agradecimento às seguintes
Capítulo 1
O olhar dos colonizadores
sobre o rio Tocantins
1500-1808
18 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
André Fernandes
Anhanguera
24 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
do grupo que abandonou o comando são semelhantes às narradas pelos “Beneditinos e Capuchinhos”, aquarela atribuída à Lady
Maria Callcott. Fundação Biblioteca Nacional - Brasil
de Anhanguera e desceu o rio até missionários sobre o baixo. Na verdade,
alcançar Belém. O relato do alferes embora os jesuítas tenham deixado marcas
desertor José Peixoto da Silva Braga, mais duradouras na região, não foram eles
redigido pelo padre Diogo Soares, os primeiros a alcançar o baixo Tocantins,
em 1734, menciona um aspecto mas sim os capuchinhos, vinculados ao
essencial nas circunstâncias da época: movimento de criação da França Equinocial,
o rio como fonte de alimentação, projeto que pretendia fundar uma colônia
pela pesca ou pela caça aos animais francesa na região em torno da linha do
das matas que o margeavam. A Equador, na América do Sul. Instalada
descrição a seguir dá uma ideia da entre 1613 e 1615, contou com o apoio
precariedade das condições técnicas de outros franceses que percorriam a
da navegação e dos obstáculos área dos atuais Maranhão e Pará por conta
naturais encontrados no Tocantins. própria desde o final do século XVI.
realizaram tanto por meio de vias fluviais Páginas iniciais do Parecer político que se deo ao Rey D.
João o 4º sobre o aumento do Reino elaborado pelo padre
quanto terrestres. As comparações entre os Antônio Vieira, 1662. Biblioteca Nacional de Portugal
dois meios de locomoção estão presentes
em relatos sobre as viagens dos jesuítas
às missões de Ibiapaba, no interior do
Maranhão, e às do Tocantins, no Pará. Os
percursos terrestres são descritos como
ainda mais penosos que os fluviais. Na
sua crônica sobre as missões dos jesuítas
na Amazônia no século XVII, o padre João
Felipe Bettendorf comenta esse aspecto.
1500-1808 Capítulo 1 | 29
espírito das viagens filosóficas. Depois do comercial entre Vila Boa de Goiás e
Na outra página, “Frontaria dos Armazéns da Cia. Geral
ensaio frustrado do barão de Mossâmedes, Belém, com um percurso que incluía do Commércio”, estampa da obra Viagem filosófica pelas
capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá,
ainda na época em que esteve proibida os rios Vermelho, Araguaia e Tocantins.
de Alexandre Rodrigues Ferreira, [1783-1793]. Fundação
a navegação do Tocantins e do Araguaia, Thomaz de Souza deixou registrado Biblioteca Nacional - Brasil
“(...) todos os três furos [de Itaboca] são Outro argumento favorável à rota
inavegáveis pela rapidez das suas correntezas
comercial no eixo Araguaia-Tocantins
e deformidades das cachoeiras, porque os
primeiros que tentaram por eles navegar surgiu a partir da comparação dos custos
uns pereceram, e outros deram graças a de outras formas de transporte.
48 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
1808-1822
54 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Itapecuru até lá e as diferentes estradas Goiás. Ele mapeou os trechos por onde
que conduziam ao local e dali seguiam passou, ainda que não tenha alcançado
até o rio Tocantins; a descoberta do maior acuidade na medição das distâncias,
Tocantins na capitania de Maranhão e noticiou com detalhes a chegada
e de sua navegação desde Cametá, ao Tocantins a partir do Maranhão.
no Grão Pará, até Porto Real (depois Financiada com recursos próprios,
Porto Imperial e atual Porto Nacional), a viagem de Berford foi marcada por um
em Goiás; e o caminho que ligava encontro na região entre o Tocantins e
por terra as capitanias do Maranhão, o rio Manoel Alves Grande com índios
Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro. xavantes que haviam fugido da aldeia
Fazendeiro estabelecido às margens Pedro III ou Carretão, em Goiás. Esse
do rio Itapecuru, Berford tinha interesse na encontro, que ocorreu sem maiores
obtenção de cargos, patentes e prestígio conflitos – afinal, a expedição de Berford
junto aos governos locais e à Corte. De contava com 40 soldados – deu ocasião
fato, após a viagem, recebeu a patente ao fazendeiro de expressar no roteiro sua
de coronel. Seu relato foi publicado em opinião sobre a necessidade de defesa
1810 pela Imprensa Régia do Rio de contra os indígenas. Comentando a criação
Janeiro com o título de Roteiro e mapa do arraial do Príncipe Regente, em 1807,
da viagem da cidade de São Luís do onde foi estabelecida uma guarnição de 50
Maranhão até a Corte do Rio de Janeiro. homens, Berford reforçava a oportunidade
A viagem iniciou-se em 29 de setembro de organizar forças com essa finalidade.
62 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
“[deve-se montar] expedições contra a acima da foz do rio Manoel Alves Grande.
“Prospecto da casa da residência do engenho de açúcar do
multiplicidade de gentios possuidores Segundo as informações contidas na capitão João Manoel Roriz, situada no rio Araguaia, perto da
daqueles terrenos, que além de inquietaram cidade do Pará”, estampa da obra Viagem filosófica pelas
Memória sobre a descoberta e povoação capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá,
e sacrificarem as fazendas e seus colonos,
de São Pedro de Alcântara, enviada três de Alexandre Rodrigues Ferreira, [1783-1793]. Fundação
tornavam intransitáveis os caminhos e Biblioteca Nacional - Brasil
comunicação desta capitania com a do anos depois por Magalhães ao governador
Pará e Goiás, tão interessantes para a de Goiás, a nova povoação serviria como
prosperidade das ditas capitanias.” ponto de reabastecimento de víveres
(Berford, 1810: 12)
e de descanso para os comerciantes
Na mesma época da viagem de que navegavam pelo Tocantins, além
Berford, foi estabelecida uma linha de de entreposto comercial para atender
correios entre o Rio de Janeiro e Belém, aos habitantes do oeste do julgado de
via Goiás, evitando-se assim a via marítima Pastos Bons, no Maranhão, com as
pela costa brasileira, bem mais demorada, mercadorias que viriam de Belém – sal,
mas até então a única utilizada. O novo tecidos e ferragens –, até então adquiridas
percurso se estendia do Rio de Janeiro até em Caxias. Além disso, Magalhães
São Romão, em Minas Gerais, nas margens pretendia cultivar algodão às margens
do rio São Francisco, de onde foi aberto um do Tocantins para vendê-lo em Belém.
caminho terrestre até Porto Real. De Porto Outro negócio do comerciante
Real chegava-se até Belém, navegando era o aprisionamento de nativos para
o Tocantins. Em 1810, os estafetas já venda em Belém ou para utilização
faziam a linha Rio-Belém, vencendo nas atividades agrícolas planejadas. As
280 léguas por terra e 250 pelo rio. expedições de aprisionamento de índios
Ainda em 1810, registrou-se outra promovidas por Magalhães passaram a
iniciativa para dinamizar a atividade contar com apoio governamental a partir
comercial entre Porto Real, em Goiás, de 1811, ano em que foi expedida uma
e Belém, através do rio Tocantins. O Carta Régia que permitia a escravização
comerciante de fumo e solas Francisco temporária dos índios do Tocantins
José Pinto de Magalhães, natural de Porto e do Araguaia, sob determinadas
Real, estabeleceu naquele ano a povoação condições. O tratamento a ser
de São Pedro de Alcântara (atual Carolina), dispensado às comunidades indígenas
na margem direita do Tocantins, um pouco dependeria da reação de cada uma.
1808-1822 Capítulo 2 | 63
“Quanto ao procedimento com os gentios, “(...) a todos os que forem [se] estabelecer
sou servido determinar-vos que, com aquelas nas margens e sertões dos ditos rios
nações que não cometerem hostilidades, [Tocantins, Maranhão e Araguaia] serão
mandeis usar de toda moderação e franqueadas as mesmas graças e privilégios
humanidade, procurando convencê-las da que fui servido conceder aos povos da
utilidade que lhes resultará de se conservarem capitania de Minas Gerais pela minha
em boa inteligência e amizade com seus carta régia de 13 de maio de 1808, (...)
povos, para o que parece conveniente [se] relativamente ao rio Doce, tanto a respeito
empregue algumas dádivas, e até introduzir da isenção dos dízimos de suas culturas
com eles alguns cristãos, que lhes ensinem e dos direitos de entrada dos gêneros de
a agricultura e os ofícios mecânicos mais comércio dessa capitania de Goiás, sendo
necessários.(...) Acontecendo, porém, que navegados pelos mencionados rios, como
este meio não corresponda ao que se também a respeito da moratória concedida
espera, e que a nação carajá continue nas aos devedores de minha real fazenda, e
suas correrias, será indispensável usar contra ao tempo de serviço que poderão haver
ela da força armada; sendo este também daqueles índios, que, não querendo pelos
o meio de que se deve lançar mão, para meios brandos e suaves de que com
conter e repelir as nações apinagé, xavante, eles tenho mandado usar, e que agora
xerente e canoeiro, porquanto, suposto novamente recomendo, viver tranquilos
que os insultos que elas praticam tenham e sujeitos às minhas leis cometerem
origem no rancor que conservam pelos maus hostilidades contra os meus fiéis vassalos.”
tratamentos que experimentaram de parte de (Alencastre, 1865: 75)
alguns comandantes das aldeias, não resta
presentemente outro partido a seguir senão
Frontispício do exemplar de O Patriota, jornal litterário, po- Provavelmente a melhor descrição
litico e mercantil do Rio de Janeiro, no qual foi publicado
intimidá-los, e até destruí-los, se necessário
o documento Memória sobre o Descobrimento, Governo, for, para evitar os danos que causam.” da situação de Goiás no início do período
População, e cousas mais notaveis da Capitania de Goyas, (Alencastre, 1865: 76) joanino foi feita pelo padre Luiz Antonio
escrito pelo padre Luiz Antonio da Silva e Souza, 1814. Bra-
siliana USP da Silva e Souza no documento intitulado
A mesma Carta Régia autorizou a Memória sobre o descobrimento, governo,
criação de uma companhia de comércio população e coisas mais notáveis da
entre o Pará e Goiás, com a utilização capitania de Goiáz, concluído em 1812.
das vias fluviais por 15 anos. Apesar da O trabalho resultou de uma solicitação
concessão de um fundo de 100 contos da câmara de Vila Boa para registrar por
de réis e vários privilégios, o plano não escrito os fatos mais importantes de seu
foi adiante devido ao escasso tráfico tempo, o que foi feito naquele ano por
comercial entre as duas províncias. Silva e Souza, também político e jornalista.
Visando fomentar o povoamento da Esse registro foi elaborado sob
região centro-norte de Goiás, a carta o formato de memória, coligida,
estabelecia uma série de medidas, que segundo seu autor, em pouco mais
mais uma vez incluíam disposições a de dois meses, durante os quais
respeito da utilização do trabalho indígena. não saiu da capital de Goiás.
66 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
“(...) como depois soubemos que o nosso Segundo informação que nos deu um
Frontispício do álbum Flora medicinal brasileira, organizado
amigo, Sr. Dr. Pohl, havia escolhido essa navegante prático (...) essa navegação é por Karl Phillipp Von Martius, 1824. Itaú - Coleção Brasilana
província central para especial objeto de particularmente penosa pelas inúmeras
suas investigações, podíamos ficar tranquilos ‘itaipavas’, pelas corredeiras e pequenas “Diversas Raízes”, estampa da obra Flora medicinal bra-
sileira, de Karl Phillipp Von Martius, 1824. Itaú - Coleção
acerca do itinerário previamente escolhido quedas do rio, as quais, em diversos pontos, Brasilana
de nossa viagem [a região amazônica, o como, por exemplo, as cachoeiras de Santo
nordeste e o sudeste do Brasil], embora fosse Antônio, Itaboca e Praia Grande, obrigam a Na outra página, “Armas indígenas”, gravura de de Philipp
doloroso no momento termos de voltar as descarregar parte ou todo o carregamento Schmid. Parte do atlas que acompanha os três volumes
costas à soleira de tão interessante território. em outros sítios como em Repartimento, da obra Reise in Brasilien, organizada por Spix e Martius,
(1823-1831). Fundação Biblioteca Nacional - Brasil
O que mais lastimávamos, nesse sentido, Água de Saúde, Cajueiro e Tauiri, tornando
era não termos tido antes conhecimento necessário aliviar as canoas. Perigosa torna-
bem exato sobre a navegação do rio se a viagem por causa das doenças, como
Tocantins ao Pará, que, segundo notícias febre intermitente, nervosa ou septicemia e
aqui colhidas, nos parecia muito instrutiva e desinterias, que acometem frequentemente
menos perigosa do que supúnhamos (...). a equipagem, sobretudo ao norte da reunião
[E]speramos interessantes esclarecimentos do Tocantins com o Araguaia, e por causa
do nosso amigo Dr. Pohl, que ele próprio da hostilidade dos índios ali residentes.”
percorreu essa via em grande extensão. (Spix; Martius, 1981, v. 2: 108-109)
1808-1822 Capítulo 2 | 79
80 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
1822-1889
86 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Do mesmo modo que Cunha Matos, “(...) Neste rio as quedas mais fortes são as
Gardner constatou a imprecisão das de Itaboca, Santo Antônio, Lajeado e Mares;
muito difíceis ainda, embora não tanto como
medidas de distância nos sertões de
as mencionadas há pouco, são as de Guariba,
Goiás, mas atribuiu o fato a expedientes Cunava, Salinas, Água da Saúde, Praia Alta,
de negociação de terras na região, Mãe Maria, Três Barras, Santana e Pilões. O
e não a dificuldades técnicas. salto de Itaboca acha-se num braço estreitado
do rio. Num trecho de cerca de duas léguas
de extensão, há três saltos, denominados
“As léguas nestas zonas do país nunca foram
Fortinho, José Correia e Cachoeira Grande. A
medidas e como as terras foram originalmente
última dessas cachoeiras é de todas a mais
compradas por léguas, era do interesse do
difícil, parece impossível que uma embarcação
comprador fazê-las tão longas quanto possível.
possa subir sendo necessário que o viajante
Na província do Piauí encontramos léguas muito
utilize todos os meios que tenha à disposição.
mais compridas que as do Ceará, mas as de
O barco, previamente descarregado, é puxado
Goiás excederam mesmo a estas. É tão patente a
à corda por vinte ou trinta homens, muitos dos
diferença, que são designadas por légua pequena
quais munidos de grandes varejões, destinados a
e légua grande. A légua curta, achei-a sempre
evitar que a embarcação se choque de encontro
suficientemente longa, e, quando tinha de
às pedras. As cordas servem também para dirigi-
percorrer uma das grandes, calculava usualmente
la, o que não impede de ser frequentemente
o tempo necessário para transpor duas das
necessário que os homens se metam na água
curtas – e raro me aconteceu gastar menos.”
para sustentá-la ou fazê-la mudar de direção.”
(Gardner, 1975: 152)
(Castelnau, 2000: 243-244)
“A lista das cachoeiras do Tocantins mostra como “(...) poder-se-ia aproveitar a estação da
este rio é bem mais difícil de navegar do que o seca, quando as águas ficam muito baixas,
Araguaia. Entretanto, como este cai no primeiro, para remover, com o emprego de alavancas
há sempre a necessidade de atravessar algumas ou da pólvora, as rochas formadoras das
das mencionadas corredeiras. Mas ponderando pequenas cachoeiras ou itaipavas, enquanto
que o Tocantins apresenta uma sucessão que nas cachoeiras mais importantes haveria
quase ininterrupta de cascatas, ao passo que o recurso de estabelecer postos fixos com
o Araguaia é livre na maior parte do seu curso, um número de homens bastante para
concluiremos por achar a navegação pelo último auxiliar as embarcações nos embaraços
muito mais vantajosa, mormente tendo presente da passagem, garantindo-se também o
o fato de que aqui, em qualquer época do ano, é fornecimento, a preços cômodos, dos
possível embarcar somente a cinquenta léguas víveres necessários aos viajantes (...).”
da capital. O Tocantins, pelo contrário, só se (Castelnau, 2000: 244)
pode considerar navegável a partir de Porto
Imperial, que fica a trezentas léguas de Goiás,
Considerou ainda a possibilidade de se
em vista das curvas existentes na estrada.”
(Castelnau, 2000: 244)
abrir estradas em torno das cachoeiras para
o transporte de cargas das embarcações
em lombo de burro ou carretas. Segundo
Castelnau, quando a região fosse mais
povoada, também seria viável a construção
de canais laterais ao rio, contornando os
locais obstruídos pelas grandes cachoeiras.
A presença de índios nas margens
do Tocantins foi vista por ele de forma
ambivalente: como um obstáculo, no
caso de atacarem os viajantes, ou
como elemento favorável, quando
prestavam serviços na passagem das
cachoeiras, na remoção de troncos de
árvores e no fornecimento de víveres.
Nesse aspecto, o conde mencionou
especialmente a atuação dos apinajés,
localizados nas cercanias de Boa Vista.
96 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
“Devo (...) advertir que a descida deve ser seis ubás carregadas de mandiocas
cedo, isto é, no mês de fevereiro, e, no mais mansas e bravas, carás, batatas, bananas,
tardar, por todo o mês de março: cada barco de
abacaxis, favas, cana e outros artigos,
negócio deve ter sua igarité de descarrego e
montaria de caçar; a farinha que ficar reservada como redes, fios de algodão e cera.
para a volta em São João do Araguaia não As dificuldades para garantir a
deve ser menos de dois alqueires por cada alimentação das tripulações ao longo
indivíduo; os navegantes devem ter em vista das viagens eram notórias e haviam
a sua posição entre os índios, e agradá-los o
sido também mencionadas por
mais possível, evitando qualquer desavença
por pequena ou particular que seja.” Castelnau. Esse problema podia
(Segurado, 1848: 212) atingir dimensões dramáticas, como
as ameaças de motim enfrentadas
Da mesma forma que Castelnau, por Segurado, que em um episódio
Segurado conseguiu estabelecer um bom chegou a oferecer a própria
relacionamento com os grupos indígenas, vida para resolver o conflito.
percebendo seu papel estratégico
para o suprimento de alimentos e para
a transposição de obstáculos no rio.
Registrou ser um desejo dos carajás
e dos xambioás, com quem manteve
contato pacífico, estabelecer relações
com os forasteiros, prestando suporte
à navegação em troca de ferramentas
e utensílios, ao mesmo tempo em
que se mostravam decididamente
refratários à implantação de presídios
ou de missões religiosas na região.
Alguns viajantes desse período
perceberam a navegação fluvial não só
como uma via para a implementação de
trocas comerciais e para a realização de
explorações científicas, mas também como
cenário para um relacionamento interétnico
colaborativo, até então pouco comum.
Segurado experimentou o suprimento de
alimentos pelos índios, descrevendo em
certo momento ter recebido dos carajás
1822-1889 Capítulo 3 | 99
“(...) quando chegamos por cima das (...) Florentino Marianno do Amaral foi o
cachoeiras é que vimos o ímpeto com que as responsável pelo estabelecimento de
águas se precipitam ao longo das muralhas
da rocha que formam ambas as margens do
uma linha de barcos a vapor, com um
canal; sem ver outra coisa mais do que a contrato subvencionado pela Assembleia
espuma que as cobria totalmente, nenhuma Legislativa paraense. A viagem inaugural
esperança tivemos de salvar-nos, porque na
saiu de Belém em março, com um
altura em que nos achávamos não havia outro
alvitre se não entregarmo-nos à correnteza carregamento de 1.700 arrobas de sal e
que nos arrastava para aqueles abismos com tripulação de trinta pessoas, e chegou à
força superior a de que podíamos dispor. (...) capital goiana em outubro. A expectativa
Os rebojos quando lançam fora os objetos
que correm, fazem uma pequena pausa com
era de que o tempo de viagem diminuísse
que as águas ficam serenas; aproveitamo- de sete para três meses, uma vez
nos desse momento para montarmos todos estabelecida a regularidade da linha.
no calado da canoa, visto não haver tempo
O meio de transporte que marcou,
de desemborcá-la e esgotá-la. Pouco abaixo,
porém, foi ela sorvida pela terceira vez, e porém, a segunda metade do século
surgiu remoinhando com força de modo que XIX no Brasil foi o ferroviário. O Império
sacudiu o grumete Eusébio e o soldado Lívio elaborou uma sucessão de planos de
para o lado direito, a mim e ao patrão da
canoa (...) para cima, ao imediato do vapor
viação com escopo nacional, em que era
e ao prático Thomé para o lado esquerdo, descartada a construção de rodovias e
ficando nela o grumete Abel. (...) Os dois enfatizada a conexão entre vias férreas,
primeiros aproveitando-se de sua posição
fluviais e marítimas para interligar as
nadaram esforçadamente para a direita,
e ao cabo de grandes esforços puderam regiões brasileiras e integrar o território
agarrar-se aos galhos de uma árvore meio nacional. Em 1869, o engenheiro militar
submersa para a qual subiram. Os três Eduardo José de Moraes apresentou
últimos conseguiram apoderar-se de novo Retrato de Couto de Magalhães em litografia de autor des-
da canoa com a qual submergiram pouco
ao governo central o documento conhecido, reproduzida na Revista Brasileira de Geografia,
editada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
depois surgindo tão somente o imediato e o Navegação imperial do Brasil, contendo
1941
prático Thomé. O grumete Abel ali afundou um ambicioso projeto de interligação das
para não mais surgir, nem vivo nem morto”.
principais bacias hidrográficas brasileiras – Na outra página, “Estado de Goyaz”, mapa produzido pela
(Magalhães apud Flores, 2006: 121) Inspetoria Federal das Estradas do Ministério de Viação e
Amazonas, Prata, São Francisco e Parnaíba Obras Públicas, com destaque para as notas sobre as es-
tradas de ferro, 1913. Arquivo Histórico do Exército
Apesar das dificuldades para a –, por meio de uma rede incluindo
“Nossa embarcação se parece com a que nos vezes dessas ocasiões para combater
transportou de Santa Maria a São Vicente, as práticas populares de cura,
quer pela forma, quer pela falta absoluta de realizadas por benzedeiras e diversos
higiene e conforto. Sem desejar o conforto
outros tipos de rezadeiras. Berthet
inglês, poder-se-ia, entretanto, sem faltar à
mortificação nem ao espírito de penitência,
estabeleceu-se em Porto Imperial, onde,
desejar trocar a posição que tomam os índios segundo ele, a ausência da política
pela que tomam os civilizados. Mas nem seria uma qualidade. O dominicano
este pequeno alívio nos é permitido e para destacou ainda a fé dos habitantes
sofrer o martírio não é necessário ir à China, mais ricos e a mesma necessidade
pois aqui mesmo se encontra o suplício. de assistência religiosa verificada
Nosso barco é menor que o primeiro e
em outras povoações da região.
à caravana se juntam o vigário que nos
acompanha com seu inseparável sacristão
e dois meninos que o bispo está levando “A população (...) é a melhor da diocese. Ali,
para estudar no seminário. Como dar lugar nada de partido político. A única política é
a tanta gente? No segundo compartimento, a de promover os interesses da localidade.
que tem por piso apenas alguns piquetes (...). Todos pedem insistentemente ao bispo
de madeira redonda, o bispo se alojou que eu fique com eles. Oferecem uma
com suas malas. Em seguida, o cônego casa a religiosos, e um rico negociante
conseguiu esgueirar-se aí e me convidou a oferece-me também uma de suas casas,
passar um relance de vista nesse pardieiro e com a condição de lecionar para seus filhos.
procurar com os olhos um abrigo. Finalmente Hoje mesmo a casa é doada ao bispo, só
me acomodo aí. Mas em que estado? O faltando os religiosos. Esta população nos
teto é tão baixo que é impossível sentar- deu grandes consolações. Lá e lá somente,
se e o piso está tão atapetado de malas os homens importantes se confessaram.
e de pernas, que não é possível esticar à Abençoamos uns duzentos e tantos
vontade. Os braços vêm pois em auxílio casamentos. A maioria vivia em concubinato
das pernas para manter-se numa posição e as mulheres públicas (prostitutas),
equilibradora e não incomodar os vizinhos sentindo que perseverança seria difícil,
que estão mais ou menos alojados.” corriam para um marido. Foi impossível
(Berthet, 1982: 153) confessar todos os que desejavam, apesar
da assiduidade de quatro padres no
confessionário, durante cinco ou seis dias.”
O frade descreveu a chegada da (Berthet, 1982: 163)
comitiva às diversas vilas e povoações
das margens do Tocantins, em que
eram recebidos por multidões ansiosas
pela presença de religiosos, o que
os obrigava a um trabalho exaustivo
de ministrar missas e oferecer outros
sacramentos, como casamentos e “Trecho de um rio na Amazônia”, gravura de Percy Lau re-
produzida na Revista Brasileira de Geografia editada pelo
batismos, aproveitando-se muitas Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1939
1822-1889 Capítulo 3 | 125
1889-1930
128 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
O crescimento acelerado de
Conceição do Araguaia vivenciado pelos
missionários dominicanos refletia as
enormes expectativas geradas ao longo
do Tocantins, assim como em toda a
área amazônica, pela exploração das
seringueiras. Na verdade, esse processo
não contava com a simpatia dos
religiosos franceses, que identificavam
as promessas de riquezas abundantes
naquelas vastas terras como uma
forte oposição ao seu projeto de
sociedade, baseado na catequese.
O médico Ayres da Silva escreveu Ayres da Silva fez uma narrativa atenta
Na outra página, “Sede do jornal Norte de Goyaz” em Por-
to Nacional (GO), 1911. Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz um relato bem diferente do relatório dos sobre as ações e comportamentos da
“Pica-pau”, detalhe de aquarela de Ernesto Lohse, estam- sanitaristas Neiva e Penna. Apesar de tripulação durante os trajetos pelo rio,
pada no suplemento ilustrativo da obra Aves do Brazil, or- mencionar a evolução das doenças nos e dedicou espaço a descrições das
ganizada por Emílio Goeldi, 1900-1906. Museu Paraense
Emílio Goeldi lugares por onde passou, seu relato foi diferentes funções do barco principal,
organizado a partir da descrição precisa dos barcos auxiliares, da alimentação,
“A defumação do leite” e “Uma paisagem no Tocantins”,
do itinerário, localizando pontos bem ou seja, de toda a rotina da viagem.
fotografias que ilustram a obra De Belém a São João do
Araguaia, 1910. Brasiliana USP específicos, como sítios, pequenas ilhas Na primeira viagem, descendo
e afluentes, lembrando, nesse aspecto, o Tocantins em 1920, ele constatou
os roteiros de viagem produzidos sobre a decadência da navegação no
a região na época colonial e no início médio curso do grande rio.
do Império. Mediu detalhadamente as
distâncias e a duração dos trajetos, “(...) do crescido número de botes, igarités e
canoas, que se estendia a todas as cidades
e descreveu os procedimentos para
à beira rio, desde Palma a Boa Vista, cidades
a navegação. Como suas paradas de Goiás, restam apenas os botes de Porto,
eram bem curtas, não se deteve no e assim mesmo reduzidos a dois em face
histórico, paisagem e condições de cada dos 30 e tantos de outrora que chegavam
a conduzir cerca de 40 toneladas de
lugarejo, mas achou importante abordar
mercadorias e eram movidos por 24 remos.”
o tempo e a ocorrência de chuvas.
(Silva, 1972: 20-21)
164 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
1889-1930 Capítulo 4 | 165
1930-1945
174 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Belém
Cametá
Baião
Tucuruí
Marabá Imperatriz
Tocantinópolis
Carolina
Pedro Afonso
Tocantínia
Porto Nacional
Peixe
Paranã
Cavalcante
Alto Paraíso de Goiás
Formosa
Luziania
Ipameri
Araguari
Uberaba
Ribeirão Preto
Rio Paranã
O grupo foi formado por Lysias
Rodrigues, Felix Blotner, funcionário Foz do Brejão
graduado da Panair, e seu auxiliar, Arnold Sítio Corrente .
Lorenz. Nos lugares visitados, com o status
de uma comissão federal chefiada por um C laro
oficial do Exército, eram recebidos pelas Rio
autoridades e pessoas abastadas do local.
Seguindo a orientação do Departamento Buriti do Rancho .
de Aeronáutica Civil de que os campos de Foz do Pai Domingos
aviação fossem preparados e conservados
pelas prefeituras, muitas vezes a comissão Barra de Ouro Fino
solicitava a promulgação de lei para a
criação de aeroportos municipais. éliz
R. S. F
Apesar do caráter comercial e oficial
da empreitada, a narrativa de Lysias
Rodrigues abordava assuntos variados, R
io CAVALCANTE
sob a forma de um diário minucioso. Além Pr
eto
de comentários sobre a escolha de locais a
s Claros ann
para a construção de campos de pouso, R. Monte Sant
’
o relato apresentava informações sobre as Rio
cidades visitadas, incluindo características Ri . Casa de Pedra
ambientais do terreno, atividades
oT
oca
econômicas, infraestrutura e transportes. ntin VEADEIROS
zin
O oficial detalhava ainda, precisamente, a ho Rio Vargem Gra
rotina da viagem, descrevendo a tripulação Formosa, percorrendo cerca de nde
ou comitiva, o meio de transporte utilizado, 400 quilômetros de rodovias
Rio
enfrentadas. O diário também contemplou que nessa cidade estaria o último posto
t
inzin
A viagem começou em 14 de
novembro de 1935 e, como na missão
anterior, Lysias Rodrigues manteve um
diário detalhado da jornada. Já sobrevoando
território goiano, o aviador registrou as
discordâncias entre as cartas da região
que tinha levado para consultar. Ainda na
primeira viagem terrestre pelo Tocantins,
ele havia encontrado diversos erros no
mapa elaborado pelo Clube de Engenharia
– na verdade, só em 1932 seria criado
o Serviço Geográfico do Exército, que
englobou a antiga Comissão da Carta
Geral do Brasil, dando continuidade aos
trabalhos de levantamento geodésico
e topográfico do país. Em 1937, seria
criado o Conselho Nacional de Geografia,
responsável por revisões e atualizações
da Carta do Brasil ao Milionésimo.
Ao chegar a Palma não pôde
aterrissar porque a pista tinha dimensões
muito pequenas. Diante disso, ele
resolveu partir rumo a Porto Nacional.
Nesse percurso fez uma descrição do rio
Paranã e do trecho inicial do Tocantins
– que, vistos de cima, pareciam mais
bucólicos e muito menos perigosos
do que ao serem navegados.
Alcobaça – chovia forte quando o oficial Assim como outros viajantes que o
sobrevoou a cidade –, mas aterrissou Na outra página, reprodução do traçado “Imperatriz a Ca-
precederam durante a República Velha, rolina”, que ilustra a obra Roteiro do Tocantis, reeditada
em Belém com o dever cumprido. Uma Lysias Rodrigues acreditava que a estrada em 2001 pela José Olympio Editora
nova rota havia sido aberta para o Correio de ferro não tinha sido uma boa estratégia Cartaz “Linhas do Correio Aéreo Militar”, 1935. Instituto
Histórico-Cultural da Aeronáutica
Aéreo Militar e isso configurou o início para o desenvolvimento da região.
de uma nova era no Tocantins: em dois
dias, foi possível atravessar uma imensa “O edifício maior de Alcobaça é o das oficinas
extensão territorial. O trabalho dos da estrada de ferro, que daí parte para procurar
um porto acima da cachoeira da Taboca. Foi
aviadores do CAM era um dos esteios
motivo de altas patifarias, tendo ficado por preço
da Marcha para o Oeste. Em 1942 já fabuloso, sem ter prestado ainda serviço algum.
funcionava, com frequência semanal, uma O combate aos índios na execução da linha
linha entre o Rio de Janeiro e Belém, a custou muitas vidas. Quer nos parecer que esta
solução da ferrovia não é acertada, pelo alto
Norte-Tocantins, que passava por São Paulo,
preço do custo, pela taxa elevada dos transportes
Ribeirão Preto, Uberaba, Araguari, Ipameri, e uma manutenção dispendiosa. O problema
Vianópolis, Goiânia, Santa Luzia, Formosa, da rodovia seria menos caro e mais útil.”
Palma, Peixe, Porto Nacional, Tocantínia, Pedro (Rodrigues, 2001: 213)
ntônio
S. A
Rio
s
s Aire
Bueno
Rio
R. Lajeado
No plano geral de viação nacional,
aprovado pelo governo brasileiro em 1934,
as ferrovias ainda eram tidas como a única
modalidade de transporte que poderia
estabelecer, de forma definitiva, grandes
troncos. Usando as belas paisagens do rio
Tocantins para reforçar seus argumentos,
Lysias Rodrigues defendia em sua
narrativa o papel da aviação como meio de
integração e desenvolvimento da região.
ESQUEMA DO ROTEIRO
PARÁ
DA VIAGEM
{
GAIOLA No mesmo ano em que Lysias
ALCOBAÇA FLUVIAL
(360 LÉGUAS MOTOR Rodrigues percorreu pelo ar a rota
2.160 Km.)
CANOA do Tocantins, outro viajante realizou
{
MARABÁ CAVALO
uma excursão pela região com um
TERRESTRE
170 LÉGUAS
olhar diferenciado sobre as questões
(260 LÉGUAS
S. ANTÔNIO
1.560 Km.) AUTOMÓVEL
90 LÉGUAS
geopolíticas dessa área. O médico
paulista Júlio Paternostro, então com 27
(DE 27-5-1935 A 24-9-1935)
BOA VISTA
anos, viajou do Rio de Janeiro a Belém
de navio, subiu o Tocantins até Goiás
e retornou à capital federal de trem.
FILADÉLFIA
MARANHÃO
CAROLINA Paternostro trabalhou entre 1934 e 1938
R.
PIAUÍ
end
PEDRO AFONSO
Nessa condição viajou pelo litoral e
Rio
PORTO NACIONAL
material para estudar a distribuição
NATIVIDADE da imunidade da febre amarela entre
os habitantes do Brasil Central.
PALMAS
O relato de Paternostro foi
publicado apenas dez anos depois,
em 1945, na Coleção Brasiliana,
ARRAIAS
um dos mais importantes
projetos editoriais do país.
S. DOMINGOS
O livro Viagem ao Tocantins descreve
BAÍA
á
ing BELÉM
An a
A exposição não segue o ordenamento úm
a
cronológico das viagens – pouco antes S um
o médico havia percorrido o sudoeste ri
e o centro de Goiás. As menções às ira apa
a nhe ALCOBAÇA A rar
st rã hei
condições de trabalho e aos problemas Ca Sa ri an
MARANHÃO
relacionados às comunicações e às P
atividades dos barqueiros, remeiros e MARABÁ
outros profissionais locais são frequentes.
PARÁ
S. ANTÔNIO
O título escolhido para cada uma
gu eira
das partes do trabalho demonstra que o rin
autor associou a regionalização a fatores Se BOA VISTA
PIAUÍ
pecuária e à produção extrativa mineral; o
do
rra
MATO GROSSO
BAÍA
seguiu em um navio tipo gaiola até GOIÁS ARRAIAL
Alcobaça, trajeto oferecido pela Linha
de Navegação do Estado do Pará desde cal
agosto de 1931. A partir de Alcobaça,
or pi
T
o tipo de embarcação disponível
ata
M
comercialmente era o motor, uma
embarcação movida a óleo diesel.
Segundo dados da Agência Fiscal de FORMOSA
Alcobaça, na safra de 1935 trafegaram GOIÁS
MINAS GERAIS
entre Alcobaça e Marabá 31 motores. ANÁPOLIS
1930-1945 Capítulo 5 | 189
Rio Cacao
Lago
Rib
Cor. S. Domingos . Ba
Rib. A nana
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Sto. Antônio
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Rio Sto. Rib.
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CÓRREGOS E POVOADOS Rib. Pa men Rib
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ATÉ A CIDADE DE Sum gre
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“BOA VISTA DO TOCANTINS” Rib.Arraia
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B. VISTA DO TOCANTINS
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PORTO DO
Rib. Chinela
b. A . Ouro . Tauá
lde
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PAU SECO
ao longo dos anos. Na época, os
Rib. Cuño
poucos que ainda restavam apareciam
lves P
Como seus antecessores, Paternostro “Os 180 quilômetros que separam Natividade
impressionou-se com a situação de Palma pela estrada ‘real’ caracterizavam-
se naquele mês de agosto por grande
de insalubridade observada em
falta d’água. Iludiamo-nos ao atribuir aos
certas áreas do Tocantins. brejos o verdor ao longe, pois os buritis,
Dentro de sua análise regionalizante, paus-pombos, landis, angelins, marias-
o médico definiu que, a partir de Porto pretas se erguiam num solo arenoso e
Nacional, rio acima, principiava a área de seco. (...) Encontrei neste percurso onze
palhoças, das quais apenas quatro eram
influência do negro. A região delimitada
habitadas por 18 pessoas. Um deserto de
coincide com o alto Tocantins, caracterizado 1 habitante de 10 em 10 quilômetros.”
pelo autor como local de predomínio (Paternostro, 1945: 245-246)
da pecuária e da produção extrativa
mineral. De Porto Nacional, ele seguiu Ao chegar a Palma que, cem
para Natividade pelo agreste seco, onde anos antes, era o centro mais
mandacarus e piaçabas se alternavam no populoso e movimentado do alto
terreno plano, e apenas vez ou outra a Tocantins, Paternostro destacou que
presença de verdes veredas amenizava a a cidade havia estagnado com o fim
paisagem desolada e deserta, amarelecida dos embarques e desembarques
pelo sol ou enegrecida pela queimada. de batelões que iam até Belém.
A implantação da navegação
a vapor no rio São Francisco,
diferentemente do que havia acontecido
com o Tocantins e seus batelões,
fortaleceu um novo eixo comercial
que atraiu grande parte dos povoados
ribeirinhos e, assim, as cidades do São
Francisco tomaram o lugar de Belém.
Na região chamada de mato grosso
de Goiás, uma selva tropical recobria Em agosto de 1935, o médico deixou
“Tropa de muares”, gravura de Percy Lau, reproduzida na
as margens dos rios formadores do as margens do Tocantins e iniciou a Revista Brasileira de Geografia, 1940. Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística
Tocantins – Paranã e Maranhão –, subida das escarpas da Serra Geral. No
áreas praticamente desabitadas. Assim percurso de 200 quilômetros, encontrou
Na outra página, “Condições de navegabilidade do médio
como nas outras localidades visitadas, somente cinco palhoças. Em Arraias, e baixo Tocantins”. Reprodução do traçado que ilustra a
Revista Brasileira de Geografia, editada pelo Instituto Bra-
o viajante apresentou um histórico Paternostro ainda teve oportunidade sileiro de Geografia e Estatística, 1958
da região e dados sobre os projetos de observar a festa do Divino Espírito
para a extração do níquel, abundante Santo e buscar informações sobre a
em São José do Tocantins (atual passagem da Coluna Prestes, antes da
Niquelândia). Sobre o tempo áureo chegada do carro enviado pelo Serviço
da mineração aurífera, Paternostro de Febre Amarela que o levaria de volta.
lembrou que, no século XVII, dez mil De lá, rumou para Anápolis – cidade
escravos haviam desviado o curso em que um trem havia trafegado pela
do rio Maranhão para extrair ouro. primeira vez naquele mesmo ano.
1930-1945 Capítulo 5 | 203
BELÉM
Se o trabalho de Paternostro, na
CONVENÇÕES
ROTAS AÉREAS
CAMETÁ mesma linha de Arthur Neiva e Belisário
GAIOLAS MOCAJUBA Penna, contribuiu para desconstruir a
BAIÃO
BARCOS A MOTOR literatura que apresentava o interior do
ESTRADA DE FERRO
Brasil de modo romântico, o relatório
apresentado ao Ministério da Viação
e Obras Públicas pelo engenheiro
TUCURUÍ
civil Américo Leonides Barbosa de
Oliveira mostrava um retrato ainda
REMANSÃO
JACUNDÁ
mais desprovido de belezas, de forma
JATOBÁ
crítica, partindo de observações
técnicas e propondo planos viáveis
ITUPIRANGA
S. J. DO ARAGUAIA do ponto de vista financeiro.
MARABÁ IMPERATRIZ O engenheiro estudou o vale
Tocantins-Araguaia e suas possibilidades
econômicas, principalmente em relação
S. ISABEL DO ARAGUAIA
TOCANTINÓPOLIS à navegação fluvial, tendo participado de
PORTO FRANCO
uma excursão pelo Tocantins e também
pelo rio Maranhão em 1938, sob a
orientação do professor Othon Leonardos.
BABAÇULÂNDIA CAROLINA O trabalho que redigiu sobre o assunto foi
concluído em janeiro de 1939, já no Estado
Novo, mas sua publicação pela Imprensa
Nacional aconteceu apenas em 1941.
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
O relatório foi dividido em
duas partes, sendo a primeira com
ARAGUACEMA
PEDRO AFONSO considerações gerais, principalmente
TUPIRAMA
sobre as características ambientais e
atividades (ou possibilidades) econômicas.
MIRACEMA DO NORTE TOCANTÍNIA
A segunda parte tratava dos meios
de transporte no Tocantins, iniciando
com uma explanação geral sobre o
planalto central; depois, sobre o vale do
PORTO NACIONAL rio e, em seguida, suas condições de
navegação; e, por fim, uma avaliação do
RIO-S. PAULO seu valor econômico como via fluvial.
204 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
1815, tinha como finalidade propor soluções pecuaristas aconteceu sobre as terras
para a navegação do Araguaia-Tocantins indígenas de maneira violenta. As ações
– por priorizarem a construção de uma de rapto e saque contra os índios ainda
estrada de ferro para atravessar trechos continuavam acontecendo. O engenheiro
de navegação perigosa no Tocantins. Ao relacionou as tribos indígenas ao longo do
mesmo tempo, defendeu, em oposição rio Maranhão – os canoeiros, segregados
a Couto de Magalhães, que fossem feitos da civilização – e do médio Tocantins –
melhoramentos no rio Tocantins e não os xerentes, apinajés, craôs e cricatis,
no rio Araguaia. Essa opção refletiu-se completamente pacificados. No caso
até mesmo no roteiro de sua viagem, dos canoeiros, Oliveira relatou conflitos
que privilegiou o estudo do Tocantins. entre os índios e a população branca.
O engenheiro preocupou-se
também em definir uma série de
termos relativos ao rio empregados
pela população local, entre os quais
travessão (perturbação de pouca
gravidade no curso d’água); cachoeira
(sério obstáculo a vencer); corredeira
Em seguida seria posto em prática um (aceleração da corrente em que há um
Na outra página, “Cidade de Peixe”, fotografia de Tomas
Somlo, 1953. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística programa para facilitar a navegação canal navegável sinuoso e incerto);
de vazante em todas as pequenas rápido (aumento da correnteza sem
“Travessia das corredeiras”, fotografia que ilustra a obra corredeiras e a construção de estradas pedras no canal); pedral (grande número
Viagem ao Tocantins, de Júlio Paternostro, publicada em
1945 de rodagem para contornar as cachoeiras de pedras no leito sem aumento de
de Carreira Comprida e Lajeado. velocidade da correnteza); baixo, banco,
O relatório apresentou também gorgulho ou seco (designação de altos-
um estudo sobre a embarcação mais fundos em leitos de areia, pequenos
adequada para a navegação do Tocantins, seixos densos ou de pedras duras);
que deveria ter as seguintes medidas: canal linheiro (canal retilíneo); banzeiro
comprimento máximo (20 metros), boca ou maresia (vagas ou turbilhões em
(5 metros), caldo cheio (90 centímetros), qualquer rápido ou corredeira); e
deslocamento (40 toneladas), motor pancadas (degraus em que se divide
(80 HPs) e velocidade (10 milhas uma corredeira ou cachoeira).
210 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
1945-1984
218 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
BELÉM
CARMO
MOCAJUBA
BAIÃO
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ILHA DO JACUNDÁ
ILHA DO AREIÃO
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ENTRADA DO TAURI GRANDE
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SÃO JOÃO DO AG
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ARAGUAIA IA
ITA
RIO
A jornada do engenheiro viajante Ao chegar a Tucuruí (PA), município
“A cidade de Tucuruí”. Fotografia do Relatório de uma via-
começou em Belém (PA), rumo à baía de recém-criado em dezembro de 1947, gem realizada ao baixo e médio Tocantins, de Aldo Andre-
oni, 1949
Marapatá, onde o Tocantins desemboca. Andreoni não se furtou a criticar a escolha
A primeira cidade mencionada no do local para sede de um centro comercial
percurso foi Cametá (PA). Logo a do Tocantins e do rio Araguaia. Segundo
seguir, conta Andreoni, o rio começava ele, a Ilha dos Santos, na entrada da cidade,
a mostrar sua perigosa sedução. atrapalhava a manobra e a atracação de
grandes barcos, e a própria região seria
“Neste trecho, a água tem a cor verde-
insalubre. O fato de Tucuruí ser o ponto
azulada, é límpida e transparente;
quando é pouco profunda, permite ver inicial da Estrada de Ferro Tocantins era,
os peixes e as pedras do fundo. Há ali para Andreoni, um dos fatores do fracasso
muitas ilhas espalhadas pelo rio (...). Os da empreitada ferroviária. Um quilômetro
canais existentes entre as ilhas formam
acima, a navegação se tornava traiçoeira
verdadeiros labirintos e, se não conhecer
bem o itinerário, o navegador neles em um trecho com muitas pedras. Nesse
facilmente se desorienta. Os canais que ponto, o piloto contava apenas com a sua
foram percorridos por Couto de Magalhães visão e a própria perícia, além de uma
estão, hoje, quase abandonados, visto
velocidade favorável das águas para que
terem sido descobertos outros mais
profundos e menos perigosos.” a embarcação não fosse uma das quatro,
(Andreoni, 1950) em média, que afundavam ali a cada ano.
1945-1984 Capítulo 6 | 221
CORRENTE
funcionando a todo regime. Na altura da
pedra 1, giram de 90° e rumam sobre uma
IV PEDRA 3
‘água revolvida’ (...) até a pedra 2. Aí giram
novamente de 90° e tomam a direção da
pedra 3. Isto tudo passa-se em poucos
segundos. (...) A embarcação deve ter o
motor perfeitamente ajustado e a rotação
controlada. Os pilotos, ao perceberem que
os barcos vencem a correnteza, reduzem a
III
rotação do motor para não ir colidir com a
pedra 3. (...) se, porventura, o motor deixar de II
4
funcionar, a força da água é tal que projetará
o barco desgovernado em qualquer das PEDRA 1 ÁGUA REVOLTA
inúmeras pedras que se encontram no meio
PEDRA 2
e nas margens do rio. Foi isto que sucedeu
em 1938, na corredeira do Carneiro Velho,
com a embarcação Couto de Magalhães, cujo
5
casco afundado até hoje não foi encontrado.”
(Andreoni, 1950)
1
A viagem prosseguiu até Marabá,
onde o Tocantins amansa e oferece
algumas praias. Andreoni estava
interessado no nítido progresso pelo
qual passava o município, para onde
convergiam todos os barcos vindos dos Isso se devia ao colégio de frades
rios Tocantins, Araguaia e Itacaiúnas, e freiras dominicanos, que oferecia
trazendo castanha e babaçu. Mais adiante, educação aos jovens da área desde
passou por Imperatriz, no Maranhão, 1881. O viajante encerrou a jornada em
e encontrou vários obstáculos até a Peixe, na época ainda pertencente a
cachoeira do Lajeado, limite do alto Goiás, e concluiu que o rio, apesar dos
Tocantins, que interrompia o fluxo da percalços, apresentava longos trechos de
navegação. As cargas eram obrigadas navegabilidade, e que as dificuldades não
a baldear em Porto Nacional, então haviam impedido a iniciativa privada de
município de Goiás, que se distinguia dos buscar as riquezas da região, mantendo
demais das margens do Tocantins pelo em movimento essa importante via
bom nível educacional da população. de transporte no centro do país.
1945-1984 Capítulo 6 | 223
n Maku
ri
Paramaribó
do Estado Novo quanto no segundo
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Suyá
R o
Cayenne Tukuna
governo de Getúlio Vargas (1951-1954), Umutina
tornaram o estado um ativo produtor Uruku
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condições atraentes para a produção
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a povoar áreas até então habitadas
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Bahia
de Juscelino Kubitschek (1956-1961) Cuiabá o
Brasília
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Vitória
Bernardo Sayão ou Belém-Brasília, uma
P
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Pa
o
R io
io
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a
estrada histórica, ligando por terra, o
R
y
Para além dos limites do setor elétrico, e emprego de sua população. O retrato
“Geólogo Breno Santos na serra de Carajás por ocasião
a Sudam promoveu um aprofundado ali traçado impressionava pela variedade das primeiras descobertas de minério na região”. Fotogra-
fia que ilustra a obra Cia. Vale do Rio Doce: 50 anos de
estudo sobre o trecho amazônico do dos recursos naturais, pela vastidão história, 1992
Tocantins. Sob encomenda, a consultora do território e pelo desconhecimento
paulista Hidroservice elaborou o Plano de que, àquela altura, ainda existia sobre Na outra página, “Barracas de comércio ao lado do Merca-
do Municipal em Igarapé-Miri (PA)” e “Comércio na praça
Desenvolvimento Integrado da Área da o modo e as condições de vida das do Mercado em Cametá (PA)”, [197_]. Fotografias do Plano
de desenvolvimento integrado de área da bacia do rio To-
Bacia do Rio Tocantins, no Pará, incluindo populações das cidades amazônicas cantins, 1973. Sudam/Hidroservice
os municípios de Barcarena, Limoeiro do secularmente ligadas ao Tocantins.
Ajuru, Abaetetuba, Igarapé-Miri, Cametá, O mapeamento dos recursos
Macajuba, Baião, Tucuruí, Jacundá, minerais destacava a importância das
Itupiranga, Marabá e São João do Araguaia. jazidas de ferro da serra de Carajás e,
Em seis volumes, publicados em secundariamente, do manganês de
agosto de 1973, o trabalho, que incluiu Sereno, Buritirama e Igarapé Azul; dentre
viagens de reconhecimento e entrevistas os recursos vegetais, a consultora
com moradores e empreendedores da apontava como o principal a castanha-
região, tinha como objetivo balizar o do-pará – existia 1,1 milhão de hectares
planejamento regional, visando promover de castanhais, capazes de produzir
a ocupação do vale do Tocantins de forma em torno de 30 mil toneladas por ano,
orientada, explorar seus recursos naturais seguido do açaí que ocupava 800 mil
e garantir a elevação dos níveis de renda hectares e das madeiras moles e de lei.
248 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
1945-1984 Capítulo 6 | 249
Asurini
Pucurui de fontes econômicas importantes
ocantins
PA - BA - 3
Tucuruí
PA - BA - 1
Goodland deteve-se nos aspectos existentes ou previstas para a região,
arqueológicos e turísticos da região da mesmo que isso significasse mudanças
usina de Tucuruí. Em uma perspectiva que no projeto, especialmente, no sistema
pode parecer curiosa para um ecologista de transmissão. A área de Tucuruí era
– mas note-se que ele se alinhava a provavelmente a mais conhecida e
correntes defensoras da mitigação de estudada da Amazônia, até então –
Rio T
= Arqueological Site
Goodland identificou mais potencial de na década anterior, e ampliado pela
s
Jacundá
atração de visitantes na própria usina do descoberta de terras cultiváveis, tão
Jatobal
que nas belezas naturais do rio, embora pouco disponíveis no ecossistema
classificasse a floresta como magnífica. amazônico. Portanto, a existência dessas
áreas de preservação seria fundamental
“O trecho a ser represado contém a maior até mesmo para a manutenção de
cachoeira do rio Tocantins – as corredeiras do
atividades econômicas relevantes para a
Itaboca –, que normalmente são inundadas na
época das cheias, tornando-se visíveis apenas região, como a produção de castanha.
nos períodos de baixo fluxo do rio. Mesmo Parte importante do trabalho do
PA - AT - 3
quando visíveis, as corredeiras não são mais ecólogo foi dedicada à fauna e flora,
PA - AT - 2
espetaculares do que tantas outras na região ressaltando o pouco conhecimento
e de nenhuma forma são consideradas uma
acumulado a respeito dos animais que
PA - AT - 4
atração turística especial. Da mesma maneira,
a floresta não tem valor especial do ponto habitavam a região do reservatório
PA - AT - 5 Marabá
PA - AT - 1
de vista de cenário ou recreativo, visto que e recomendando a realização de um
há trechos adequados mais acessíveis aos inventário para balizar uma futura
moradores das cidades em busca desse
operação de salvamento. Quanto
tipo de diversão. (...) O reservatório e os
à floresta, Goodland foi enfático
trabalhos de engenharia vão criar um grande
interesse na região e atrair visitantes de todo quanto à necessidade de que as
Na outra página, “Barco de transporte de castanhas no
porto, da mata para o armazenamento na cidade de Mara-
o Brasil e mesmo de lugares mais distantes. árvores fossem removidas, em um
bá (PA)” e “Rua na cidade de Maiuatá (PA), com passadiço (...) Uma barragem imensa e espetacular processo seletivo, antes da formação
de madeira ligando a entrada das casas”, [197_]. Fotogra- demonstra o domínio humano em uma região
fias do Plano de desenvolvimento integrado de área da do lago. Essas atividades deveriam
bacia do rio Tocantins, 1973. Sudam/Hidroservice onde as pessoas se sentem particularmente
inadequadas quando comparadas com as comportar a análise de fatores como
forças e a vastidão dos sistemas naturais.” saúde pública, pesca, silvicultura e
“Major arqueological sites in the project area”. Reprodu-
ção de ilustração da obra Environmental Assessment of (Goodland, 1978: 61) qualidade da água, para a definição
the Tucuruí Hydroproject, de Robert Goodland, editada
pela Eletronorte em 1978 de um plano de desmatamento que
Goodland não deixou de alertar, permitisse a retirada da madeira
porém, para a necessidade de comercializável e contivesse futuros
preservação de reservas florestais problemas de oxigenação da água.
268 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
A Eletronorte assentou 4.407 Além de abastecer Belém Tucuruí também foi fundamental
famílias e três novas cidades e o sistema interligado Norte- para garantir energia ao Projeto
foram criadas: Nova Jacundá, Novo Nordeste, a primeira hidrelétrica Carajás, implementado pelo governo
Repartimento e Novo Breu Branco. do Tocantins se tornou a principal federal a partir de 1980. O incremento
A floresta na área do reservatório, fornecedora do parque de alumínio à exportação de minério de ferro,
porém, apesar da contundente erguido na região, composto a cargo da Companhia Vale do Rio
argumentação de Goodland, acabou pela Albrás, pelo Consórcio de Doce, era uma forma de compensar
sendo praticamente toda submersa: Alumínio do Maranhão (Alumar), a crescente dívida externa.
contratada para remover as árvores, em São Luís, formado pela Alcoa,
a Agropecuária Capemi faliu durante Rio Tinto Alcan e BHP Billiton em
o trabalho e, para não atrasar ainda 1984, e pela Camargo Corrêa
mais as obras, 83 mil hectares do total Metais (CCM), instalada também
de 120 mil hectares de vegetação em 1984 em Breu Branco, então
ficaram embaixo das águas. distrito do município de Tucuruí.
As sucessivas mudanças no
tamanho do reservatório afetaram
o cronograma e a segunda crise
do petróleo, em 1979, provocou a
diminuição dos recursos, em meio a
uma crise econômica agravada pelo
alto grau de endividamento externo
do país. A primeira etapa da usina
hidrelétrica de Tucuruí, enfim, entrou em
operação comercial em 1984, após o
enchimento do reservatório, com 45,5
bilhões de metros cúbicos de água.
No auge das obras, Tucuruí chegou a
empregar 30 mil pessoas em torno
do Tocantins. O vertedouro, com 580
metros de comprimento e descarga
limite de 110 mil metros cúbicos por
segundo, é o maior do mundo. A
segunda fase da usina foi concluída
em 2007, garantindo à usina, afinal, a
potência instalada de 8.370 megawatts.
“Usina hidrelétrica Tucuruí: construção de casas e infraes-
trutura”, [1981-1989]. Eletronorte
Capítulo 7
Investigação do território
e projetos hidrelétricos no Tocantins
1984-1997
284 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
tin
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UHE PARANÃ II
Pre
UHE MARANHÃO
da
Rio
Ma
ran
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288 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
A norma legal que mais exigiu mudança O conjunto EIA-Rima passou a ser
“Localização dos aproveitamento. Trecho B: alternativa 1.
Planta”. Reprodução do traçado que ilustra o documento de atitude em relação ao meio ambiente obrigatório para a obtenção, junto aos
Estudos Tocantins. Inventário hidrelétrico das bacias dos
rios Tocantins e baixo Araguaia: relatório condensado, – e não apenas no setor elétrico – foi a órgãos ambientais, da licença prévia
1977. Eletronorte/Themag Resolução n° 001, de 1986, do Conselho (LP), concedida na fase de planejamento
Nacional do Meio Ambiente (Conama). do empreendimento, e da licença de
A resolução implantou as regras para instalação (LI), que autorizava a execução
o licenciamento ambiental e definiu das obras. Uma última licença, de
que o Estudo de Impacto Ambiental operação (LO), era necessária para que
(EIA) e seu resumo em linguagem pudessem ser iniciadas as atividades
acessível para divulgação à população, o produtivas. A resolução definia ainda
Relatório de Impacto Ambiental (Rima), os empreendimentos para os quais o
deviam trazer um diagnóstico ambiental EIA-Rima seria exigido e determinava
da área de influência de um projeto, que os estudos fossem elaborados
analisar seu impacto, definir medidas por uma equipe multidisciplinar
mitigadoras e propor programas de independente, sem ligações com a
acompanhamento e monitoramento. empresa responsável pelas obras.
TUCURUÍ
Rio Araguaia
LAJEADO
PEIXE
Rio Tocantins
0 50 100 150 Km
USINAS PROJETADAS
LOCALIZAÇÃO DOS APROVEITAMENTOS
TRECHO B - ALTERNATIVA 1 - PLANTA
290 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
CAROLINA BAIXO
BREJINHO DE NAZARÉ
SANTO ANTÔNIO
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PORTO NACIONAL
BABAÇULÂNDIA
PORTO FRANCO
TUPIRATINS
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TUCURUÍ
CAROLINA
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174,60
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140,00
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150
70,00
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100
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Rio Farinha
50
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1950 1850 1750 1650 1550 1450 1350 1250 1150 1050 950 850 750 650 550 450 350 250 Km
Na ocasião, observava-se um
deslocamento da população em
direção ao novo eixo dinâmico
da economia regional.
LEGENDA
BR-1 LIS
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3 5
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OC
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ESTRADA
134 CONCENTRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
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ÁREA A SER INUNDADA
ÁREA DE RESERVATÓRIO
134 Rio
Tocantin
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134
134
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ESTREITO
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Limite da área de influência
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REFERÊNCIA
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PLANALTINA
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Rio JARAGUÁ DISTRITO FEDERAL
16º 16º
ANÁPOLIS
0 20 40 60 80 100 Km
Núcleos populacionais
Interrupção de vias
3.450.000
Novo Oriente
Indústrias principais
Palmeirinha
Ocorrência de calcário
3.370.000
+ + + + +
3.350.000
49,00º 48,45º 48,30º 48,15º 48,00º
0 5 10 15 20 25 Km
PARANÃ
Rio T
Limite interestadual
MONTE
T ALEGRE DE GOIÁS Ferrovia projetada
2
PORANGATU
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MINAÇU
Rodovias secundárias
SANTA
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BAHIA
DE GOIÁS CAVALCANTE
1
GOIÁS NOVA ROMA REFERÊNCIAS
14º
Base cartográfica apoiada nas folhas 50-22
14º
POSSE a 50-23 do Brasil ao milionésimo - IBGE e
no mapa do Instituto de Desenvolvimento
ALTO PARAÍSO DE GOIÁS
Urbano e Regional - INDUR
SÃO LUÍS
DO TOCANTINS
ALVORADA
URUAÇU NIQUELÂNDIA DO NORTE
SÃO JOÃO
DA ALIANÇA
15º 15º
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CERES GOIANÉSIA
A
PLANALTINA
MINAS
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JARAGUÁ
DISTRITO FEDERAL
16º 16º
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GOIÁS
0 20 40 60 80 100 Km
Rio Tocantins
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3.440.000
0 5 10 15 20 25 Km
LEGENDA REFERÊNCIAS
Cerradão 1. Base cartográfica: folhas SD-22-X-D, SD-22-Z-B, SD-23-V-C,
Rede hidrográfica
Cerrado aberto SD-22-Y-A, na escala 1.250.000 do IBGE.
Área dos reservatórios
Campo cerrado 2. Área do reservatório na EL 230,00 m. obtida por redução das folhas
Sistema viário principal do serviço cartográfico da Geofoto na UHE-SFE-C-002/75, na escala
Área de pastagem
Núcleos populacionais 1:25.000.
Área de cultivo
326 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes BELÉM
Turé/Mariquita II
Turé/Mariquita
Mapacaxi
TUCURUÍ
ligando Minaçu a Colinas, via Serra economicamente ocupada do Centro- Amanaye
da Mesa, seria construída por Furnas, Oeste tinha renda inferior a dois salários
atravessando o território indígena. mínimos, o que a classificava como pobre. Nova Jacundá
Além disso, a explosão de rochas, Os estudos de Furnas para Cana Parakanã Mãe Maria
ntins
na área de influência de Cana Brava. com a mesma linha metodológica Apinayé II
Rio Toca
O trabalho da Iesa mostrava ainda adotada no estudo de viabilidade.
Xambioá
dois importantes impactos da usina de
ARAGUAÍNA BALSAS
Cana Brava. Um era o fim da praia do
Las Casas
Porto Um, no Tocantins, um ponto de
REDENÇÃO
encontro da população de Minaçu nos CONCEIÇÃO
DO ARAGUAIA Kraolândia
fins de semana de sol. A consultora Maranduba
ia
propunha que fossem criadas áreas Karajá Santana
ua
do Araguaia
ag
de lazer ao longo do reservatório para
Ar
Rio
substituir esse programa tão integrado à Xerente
Lago Grande
cultura ribeirinha. O outro impacto era a
PALMAS
inundação das ruínas do antigo arraial de
“Terras Indígenas nas imediações dos rios To- Tapirapé Karajá
São Félix, do século XVII, próximo à foz do cantins e Araguaia: situação fundiária”. 2012.
Inawé Bohona PORTO
Fundação Nacional do Índio (Funai - Brasil) NACIONAL
ribeirão que, desde o início, havia batizado Krerenhé Krahô Canela
As obras do aproveitamento
Com relatório antropológico e limites
hidrelétrico de São Félix – Serra da reconhecidos pelo Ministério da Jus-
tiça
Mesa e Cana Brava – tinham como
Com demarcação aprovada pela Presi-
pano de fundo regional a necessidade dência da República
MINAÇU
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Paz Água Branca PORTO DO GARIMPO De interesse paisagístico
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De interesse arqueológico
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CACHOEIRA Corrutela do Divino
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Corrutela do Bigode
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REFERÊNCIAS
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SPE-C-002/75 na escala 1:25.000.
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ACORDO
1984-1997 Capítulo 7 | 339
1
2
4 4 4
2
1 3 5
6 7
1. CAMPO CERRADO
2. FORMAÇÕES FLORESTAIS - encosta
3. CAMPO SUJO
4. FORMAÇÕES FLORESTAIS - de galeria
5. CERRADO
6. CAMPO ANTRÓPICO
7. ÁREA ÚMIDA
PERFIL ESQUEMÁTICO DA VEGETAÇÃO DESDE A SERRA DO LAJEADO ATÉ AS MARGENS DO RIO TOCANTINS
(baseado em Montavini et ali, s.d.)
342 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
ALIANÇA DO TOCANTINS
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Si lva
Capítulo 8
A energia do Tocantins
em novo cenário
1997-2013
356 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
barramentos que inundaria uma área de São Salvador, além dos de Serra Quebrada
1.170 quilômetros quadrados, incluindo e Estreito, todos no rio Tocantins, foram
as cidades de São Salvador do Tocantins incluídos no Programa Nacional de
e Paranã e a localidade de Retiro, todas Desestatização (PND), tendo em vista a
em território do estado do Tocantins, licitação das respectivas concessões.
além das pontes sobre os rios Paranã, Seis meses depois, a Aneel aprovou
Palma e Tocantins integrantes da estrada a reavaliação da divisão de queda do rio
Natividade-Palmeirópolis e de mais de 110 Tocantins, no trecho entre Cana Brava
mil hectares dos municípios de Paranã, e Lajeado, apresentada pelas empresas
Peixe, São Salvador e Palmeirópolis. Furnas, Energias de Portugal (EDP Brasil),
Mas com as crescentes exigências para Engevix Engenharia e Celtins, conjunto
que os empreendimentos hidrelétricos de companhias que passou a deter o
provocassem menor dano ao meio registro ativo na Aneel para a execução
ambiente e também em conformidade dos estudos de viabilidade e de meio
com as instruções atualizadas dos ambiente. A redivisão de queda proposta
manuais de estudos da Eletrobras, pelo consórcio apontava na mesma
essa sugestão foi reconsiderada. direção das conclusões imediatamente
Em setembro de 1999, foram anteriores de Furnas, com a substituição
divulgados os resultados preliminares de do único aproveitamento de Peixe pelos
novos estudos elaborados por Furnas quatro seguintes: no rio Tocantins, Peixe,
em conjunto com a Engevix, sugerindo com o reservatório 24 metros abaixo
importantes alterações no que até então da última cota estabelecida, e São
havia sido projetado para o aproveitamento Salvador, logo a montante do primeiro;
energético do alto Tocantins. Furnas nos afluentes Palma e Paranã, Barra do
propôs outra localização para a usina Palma e Paranã, respectivamente. Essa
de Peixe e a efetivação de mais um solução implicou ainda no rebaixamento
aproveitamento, denominado São Salvador, da cota do aproveitamento de Ipueiras,
a montante de Peixe e a jusante de Cana previsto no Tocantins, entre Peixe e
Brava. Além de ser compatível com Lajeado. No total, as usinas afetariam
os demais aproveitamentos previstos em torno da metade da área prevista
para o rio e seus afluentes, também até então, mantendo-se praticamente
levados em conta, a proposição reduzia inalterada a produção de energia.
1997-2013 Capítulo 8 | 359
Natividade
Rio
Toca NORTE
Vila Quixaba Bonfim
ntin
-11º57'
s
Príncipe
São Valério da Natividade
Sucupira
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-12º19'
Vila do Retiro
-12º30'
Rio
Para
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Paranã
Jaú do Tocantins
-12º41'
LEGENDA
São Salvador do Tocantins
Rodovia estadual em leito natural
rural das famílias residentes na área que pela legislação brasileira, como a aroeira
seria inundada. A aptidão agrícola das (Myracrodruon urundeuva). Os impactos
terras também foi objeto de avaliação, à vegetação, previstos pelos técnicos,
apresentada em um capítulo específico. seriam mais importantes justamente
Na área diretamente afetada, as terras, nas florestas de galeria, consideradas a
com baixo potencial agrícola, eram mais formação vegetal mais singular da região.
usadas para a pecuária extensiva.
-12º
Rio To
Peixe
TOCANTINS
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(projetado)
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Ferrovia Norte-Sul
Projetada
UHE CANA
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BRAVA
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GOIÁS
Minaçu
Santa Teresa
de Goiás Formoso
Cavalcante
Rodovia federal
-14º
Ferrovia projetada
BR-010
Reservatórios
Sede municipal
-49º -48º
374 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Durante os estudos, foram necessárias “Da encosta da serra das Caldas, no município
mais viagens à região para a execução de de Paranã, há uma fonte de águas termais que
brota da fenda de uma rocha, formando duas
levantamentos de campo. O objetivo era
piscinas de águas quentes, com temperatura
obter novos dados aerofotogramétricos, de 40 graus centígrados. Essas piscinas
topobatimétricos, hidrometeorológicos, são permanentes tanto em volume d’água
geológico-geotécnicos e ambientais. quanto em homogeneidade, constituindo-
Os documentos produzidos se no principal atrativo da região. Num
percurso de 10 metros, as águas caem no
apresentaram uma avaliação dos usos
rio Ventura, que corta a serra com a sua água
do rio Tocantins, incluindo navegação, fria e esverdeada, formando ali um lago. O
agricultura e irrigação, consumo humano local abriga penhascos íngremes, cobertos
e dessedentação de animais, pesca, por uma vegetação densa que circunda a
“Serra das Caldas, em Paranã, uma das áreas indicadas
nascente. O acesso ao atrativo se dá por
inclusive de espécies ornamentais, e lazer em estudo do governo do estado para criação de unidade
uma estrada de rodagem até Paranã. Daí de conservação”. Fotografias do Relatório da 4ª expedição
e turismo, não tendo sido constatado segue-se por uma estrada vicinal por onde só em campo para realização dos estudos de criação de Uni-
na ocasião qualquer conflito quanto à dade de Conservação (UC) no município de Paranã, 2012.
trafegam carros de tração nas quatro rodas.” Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-
utilização da água, recurso largamente (Engevix, Aproveitamento..., 2001, vol 1: 102) tável (TO)
Maranhão e do Tocantins. O aproveitamento, hidrelétrica de São Salvador. A consultora 1 Aguiarnópolis 57 Alto Parnaíba
2 Ananás 58 Amarante do Maranhão
localizado inicialmente na cota de 158 executante foi a CNEC Engenharia, 3 Angico 59 Balsas
proposta pela Eletronorte nos estudos autorizado pela Aneel a efetuar os estudos, 6
7
Araguaína
Araguanã
62
63
Carolina
Davinópolis
na cota de 156 metros, dois metros abaixo poderiam repercutir. Desse perímetro
38 Nova Olinda
39 Palmeirante
necessárias para a execução dos estudos Tupirama, Tupiratins e Wanderlândia, Fonte : Seplan-TO, 2001
N
LEGENDA
Limite estadual
Limite municipal
Área do reservatório
70
MARANHÃO
33 52
61
2 TOCANTINÓPOLIS
AGUIARNÓPOLIS
37
74
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TOCANTINS 40
DARCINÓPOLIS 21
7
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4
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16 66
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ARAGUAÍNA 73
71
CAROLINA
6 FILADÉLFIA 62
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10
12 39
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18 59
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26
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14 30
43 54
20 TUPIRATINS ITAPIRATINS 83
31
45
BOM JESUS
DO TOCANTINS
28 SANTA MARIA
GUARAÍ 27 46
DO TOCANTINS
25 19 53
5 50
TUPIRAMA
13 17
24
PEDRO
48 AFONSO 42
22
35
57
TOCANTINS
10o S
ESCALA GRÁFICA
50 05 0 100 km
386 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Já a área de influência direta, com 612 das terras para que os técnicos
Na outra página, “Vista aérea do rio Tocantins”. Eletronorte
quilômetros quadrados, considerou a obtivessem autorização para fazer as
área de incidência dos impactos diretos, investigações de campo. Em seguida,
abrangendo o espaço do reservatório houve um primeiro reconhecimento
a ser formado, com 590 quilômetros de campo, ao longo das estradas e
quadrados, e mais uma faixa de 7 caminhos na área do sítio e, de barco,
quilômetros em seu entorno a partir das ao longo da calha do rio Tocantins. Ao
margens, deixando de fora os municípios final, foi feito um sobrevoo no rio.
de Imperatriz, Araguaína, Colinas do Assim como em várias partes ao
Tocantins, Tocantinópolis e Wanderlândia. longo do Tocantins no Centro-Oeste do
A avaliação dos impactos e o país, a região onde seria construída a
estabelecimento dos programas usina era revestida por diversos tipos
ambientais consideraram a nova de cerrados (formações savânicas),
cota, de 156 metros, que atingiria utilizados como pastagens, intercalados
uma área menor ainda, da qual foram por formações florestais. O rio Tocantins
excluídos os municípios de Bom Jesus não apresentava vegetação ciliar
do Tocantins, Guaraí, Pedro Afonso, significativa, pois as matas tinham
Santa Maria do Tocantins e Tupirama. sido descaracterizadas pela ocupação
Para os estudos de Estreito, humana. Esse tipo de vegetação era mais
foi providenciada uma série de presente nos rios e ribeirões afluentes.
levantamentos de campo, realizados Para melhor conhecer as formações
entre dezembro de 2000 e agosto vegetais da região de influência do
do ano seguinte, envolvendo aproveitamento e estimar seu grau
cartografia, topografia e topobatimetria, de conservação, a equipe contratada
investigações geológicas, hidrometria, realizou um estudo fitossociológico
custos para a área de engenharia, além que permitiu caracterizar os diferentes
dos levantamentos multidisciplinares vegetais. Essas informações foram
para os estudos ambientais, que se complementadas por um inventário
somaram aos dados já existentes florestal, com um levantamento das
para o encaminhamento do árvores com madeiras aproveitáveis.
licenciamento ambiental do projeto. No total foi amostrada uma área de
Para os levantamentos geológico- 15 hectares, na qual foram localizadas
geotécnicos, foi feita uma primeira visita algumas espécies não identificadas.
de inspeção ao local, ocasião em que
foram identificados os proprietários
1997-2013 Capítulo 8 | 387
388 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
No campo, as habitações,
descritas em detalhe, eram mais
precárias que as das cidades.
Os dados reunidos sobre a área da usina de “As aldeias craôs seguem o padrão timbira. As
“Monumento Natural das àrvores Fossilizadas”. Instituto
Estreito comprovaram um grande potencial casas (kré) são dispostas em círculo com um
Natureza do Tocantins
pátio central circular e limpo (càà). Ligando as
para a pesquisa arqueológica. Os prejuízos
casas entre si, tem-se um caminho sempre
a esse patrimônio, advindos da inundação, mantido limpo (kricapé) e desse caminho,
“Craolândia nos anos 1962-1963”. Reprodução do traçado
que ilustra a obra Índios e Criadores, de Julio Cézar Melatti,
poderiam ser mitigados com prospecções em frente de cada casa, sai outro, mais 1967
intensivas para resgate arqueológico estreito (prycarã) até o pátio central. Vistas
amostral, antes do enchimento do lago. do alto lembram uma roda de bicicleta (...).”
(Consórcio Nacional de Engenheiros
Também as áreas legalmente
Consultores. Relatório..., 2001, v. 3: 207)
protegidas foram alvo de interesse dos
estudos que antecederam a construção
da hidrelétrica de Estreito. O lago da usina
alagaria 0,5% do Monumento Natural
das Árvores Fossilizadas, uma unidade
de conservação com mais de 32 mil
hectares, localizada em Filadélfia e criada
em 2000 pelo estado do Tocantins para
proteger diversidades paleontológicas.
O trecho que seria inundado,
porém, não apresentava, segundo a
consultora, material paleontológico.
Localizava-se na área de influência
indireta de Estreito, a montante do
empreendimento, a Terra Indígena Craô
ou Craolândia, a reserva com 302 mil
hectares. A área indígena, demarcada
entre os rios Manuel Alves Pequeno e
Vermelho, nos municípios de Goiatins
e Itacajá, teve sua homologação
efetivada em março de 1990. No último
censo, feito pela Fundação Nacional
da Saúde (Funasa) em 1999, havia
uma população de 1.790 indivíduos.
As aldeias geralmente circulares ou
semicirculares, com um pátio central,
dispunham desse local para a realização
de rituais e reuniões políticas.
1997-2013 Capítulo 8 | 395
Craolândia
(ex-Santa Maria)
CRAOLÂNDIA Os córregos existentes na
++
ANOS 1962-1963 área da reserva eram rasos,
podendo ser atravessados a vau.
Os índios não tinham nem usavam
Rio Vermelho
canoas regularmente. Com um
J osé
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ão padrão ecológico de adaptação
e irã
Rib ao cerrado e às matas de galeria,
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zinh esse povo tem sua principal fonte
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de proteína na caça e utiliza as
margens dos cursos d’água dentro
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0 5 10 Km
O estudo de viabilidade de Estreito instalação, obtida em dezembro de
“Obras da usina hidrelétrica de Estreito”. OAS Engenharia
foi aprovado pela Aneel em março de 2006. As obras civis foram finalmente
2002 e o aproveitamento, licitado, pela iniciadas em junho de 2007 e a usina
mesma agência, quatro meses depois, entrou em operação em abril de 2011.
enquanto, paralelamente, estava em curso Atualmente, Estreito perfaz 1.087 MW de
o processo de licenciamento ambiental potência instalada, e seu reservatório,
pelo Ibama. O vencedor da licitação foi 400 quilômetros quadrados de área.
o Consórcio Estreito Energia (Ceste), As usinas de Peixe Angical, São
formado atualmente pelas empresas Salvador e Estreito, os últimos projetos
Tractebel Energia, Vale, Alcoa Alumínio e hidrelétricos levados a cabo no rio
InterCement (do grupo Camargo Corrêa). Tocantins, foram sendo viabilizados em
A licença prévia de Estreito foi meio a mais uma reforma institucional
expedida somente em abril de 2005, mas no setor elétrico, empreendida desta
com uma série de 44 condicionantes. vez pelo primeiro governo de Luiz Inácio
Além das condições impostas pelo Lula da Silva (2003-2006). Promulgadas
órgão ambiental, ações públicas em 2004, as novas leis revitalizaram
movidas pelo Ministério Público Federal a presença do Estado nas atividades
atrasaram a concessão da licença de de planejamento e regulação do setor
1997-2013 Capítulo 8 | 399
dentro e fora do país, nos dez anos suficiente para envolver o conjunto dos
“Barragem da usina hidrelétrica Peixe Angical”. Enerpeixe
que haviam transcorrido desde a última projetos de uma mesma bacia hidrográfica,
edição do manual feita pela Eletrobras. abrangência típica, aliás, dos estudos de
Entre as inovações do documento inventário no ciclo do planejamento.
estavam uma nova concepção de estudo, O foco da AAI era a situação
a Avaliação Ambiental Integrada (AAI), ambiental da bacia hidrográfica em
exigida pelo conceito de desenvolvimento consequência da implantação do
sustentável, e a consideração dos conjunto de aproveitamentos existentes
usos múltiplos das águas, seguindo o ou planejados, avaliando os efeitos
Plano Nacional de Recursos Hídricos cumulativos e sinérgicos relativos a
(PNRH). A experiência acumulada pelas esse conjunto de aproveitamentos em
empresas do setor de energia elétrica diferentes cenários de desenvolvimento da
havia deixado clara a necessidade de bacia, em função dos prazos estimados
estudos socioambientais com abrangência para implantação de cada projeto.
402 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
ABBEVILLE, Claude D’ 25, 26 BERFORD, Sebastião Gomes da Silva 60, 62 CARRÉROT, Domingos 138, 141, 166, 168
ABRANTES, Alfredo José 129 BERNARDES, Carmo CARVALHO, José de Almeida Vasconcelos
ALBERNAZ, João Teixeira 19 BERREDO, Bernardo Pereira de CARVALHO, José Paes 138
ALBUQUERQUE, Antônio Cavalcanti 129 ver CASTRO, Bernardo Pereira de Berredo e CARVALHO, Plácido Moreira de 75
ALENCASTRE, José Martins Pereira de 65 BETTENDORF, João Felipe 28, 32 CASTELLO BRANCO, Humberto de Alencar 236
ALMEIDA, João de 32 BIARD, Auguste François 113 CASTELNAU, Francis Louis 94-99, 367
ALMEIDA, Pedro Carolino Pinto de 129 BLÁISE, Maurice 37 CASTILHO, Fernando Delgado Freire de 64
ALVES, Renato de Oliveira 15, 315 BLOTNER, Felix 176, 177, 180 CASTRO, Bernardo Pereira de Berredo e 34
AMENO, Francisco Luiz 34 ver TEIXEIRA, Mauro Borges de ver ALBUQUERQUE, Antônio Cavalcanti
ver SILVA, Bartolomeu Bueno da BRIGOLINI, Milton 318 ver SILVA, Luís Alves de Lima e
AUDRIN, José Maria 137, 138, 140, 166, 168, 169 BRUSQUE, Francisco Carlos de Araújo 104 CHAGAS, Carlos 154
AUGUSTUS, Ernesto 302 BUENO, Jerônimo Coimbra 223 CHAMBOULEYRON, Rafael Ivan 28, 29
BURCHELL, Willian John 92, 93 CHAMPNEY, James W. 92, 96, 106,
BARATA, Joaquim de Magalhães 174 CALLCOT, Maria Dundas Graham 24 ver MELLO, Fernando Affonso Collor de
BARRETO, Domingos Alves Branco Muniz 41 CAMPOS, Ladislau 230 CONDURU, Roberto 160
BARRETO, Inácio do Rego 29 CARDOSO, Alírio Carvalho 28, 29 CONRADO, Denis 364
BARROS, César 404 CARDOSO, Fernando Henrique 356 CONRADO, Ecymonte 15, 324, 345, 351, 379
406 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
ver TOUCHE, Daniel de La VARGAS, Getúlio Dornelles 12, 174, 212, 214, 224
SILVA, Castro 160 VIEIRA, Antônio 28, 29, 30, 31, 138
SILVA, Francisco Ayres da 162, 163, 165, 166, 199 VIERT, Joachin Du 25
SILVA, José Emídio Albuquerque e 15, 391, 392 VILANOVA, Gil 123, 141
Academia de Belas Artes (Viena, Áustria) 71 ver Agência Nacional de Águas (ANA) Econômico e Social (BNDES)
ver Agência de Desenvolvimento Turístico Energia Elétrica (Aneel) Interior dos EUA 13, 234, 235, 239
do Estado do Tocantins (Adtur-TO) Arquivo Histórico do Exército 15, 64, 88, 90,
Aerosul 362, 379, 381 104, 108, 110, 113, 131, 133, 135, 152 C
Ageitec Arquivo Histórico Ultramarino, Portugal 15,
Tecnológica (Ageitec) Arquivo Público do Distrito Federal 129 ver Correio Aéreo Nacional (CAM)
Tocantins (Adtur-TO) 311, 341, 360, 368 B Camargo Corrêa 334, 398
Tecnológica (Ageitec) 367 Banco Central 334 Camargo Corrêa Metais (CCM) 272
ver Fundação de Amparo à Pesquisa (BID) 337, 264 ver Correio Aéreo Nacional (CAN)
do Estado de São Paulo Banco Mundial 14, 264, 372, 400 Canambra 236, 284
Agência Fiscal de Alcobaça 188 Banco Nacional 334 Casa de Oswaldo Cruz
Agência Nacional de Águas (ANA) 371 Banco Nacional de Desenvolvimento ver Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) 335 Econômico e Social (BNDES) 330 CCM
Agência Tocantinense de Notícias 303 BHP Billiton Metais 272 ver Camargo Corrêa Metais (CCM)
Agropecuária Capemi 272 Biblioteca Digital Curt Nimuendajú 140, 143, CCPE
ver Alumínio Brasileiro (Albrás) Biblioteca Nacional, Portugal 15, 26, 28 Planejamento da Expansão (CCPE)
Alcoa Alumínio SA 272, 384, 398 Biblioteca Patrimonial de Gray, França 94, 96, 99 CEB
Maranhão (Alumar) 272 Desenvolvimento (BID) ver Centrais Elétricas de Goiás (Celg)
SEPPIR T
ver Secretaria de Políticas de Promoção
e Igualdade Racial (SEPPIR) Tennessee Valley Authority (TVA) 13, 233
Serete Engenharia 239, 240 Themag Engenharia 290-294, 296, 297, 299, 301,
Serra da Mesa Energia SA (Semesa) 334 303, 304, 306-310, 337, 339, 340, 342, 343,
Serviço de Febre Amarela 185, 202 345, 346, 348, 352, 360, 362, 364, 366-369
Serviço de Proteção ao Índio (SPI) 136, 137 Tractebel Energia 337, 383, 398, 403
Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos TVA
Trabalhadores Nacionais (SPILTN) 131 ver Tennessee Valley Authority (TVA)
Serviço do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional 214 U
Serviço Geográfico do Exército 181, 214
Sociedade Anônima de Mineração de UNB
Amianto (Sama) 317, 318, 327 ver Universidade de Brasília (UNB)
Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro 145 Unitins
SPI ver Fundação Universidade
ver Serviço de Proteção ao Índio (SPI) do Tocantins (Unitins)
SPILTN Universidade da Califórnia, Califórnia
ver Serviço de Proteção aos Índios (EUA) 100, 103, 115, 123, 170
e Localização dos Trabalhadores Universidade de Brasília (UNB) 264
Nacionais (SPILTN) Universidade de Coimbra 42
Sudam Universidade de São Paulo (USP) 143, 360
ver Superintendência de Desenvolvimento University of California
da Amazônia (Sudam) ver Universidade da Califórnia, Califórnia (EUA)
Sudeco US Steel 252
ver Superintendência do Desenvolvimento Usiminas
da Região Centro-Oeste (Sudeco) ver Usinas Siderúrgicas de
Sudepe Minas Gerais (Usiminas)
ver Superintendência de Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais
Desenvolvimento da Pesca (Sudepe) (Usiminas) 330
Superintendência de Desenvolvimento da USP
Amazônia (Sudam) 14, 231, 232, ver Universidade de São Paulo (USP)
236, 246, 249-253, 258, 267, 279
Superintendência de Desenvolvimento V
da Pesca (Sudepe) 313
Superintendência do Desenvolvimento da Região VBC Energia 334
Centro-Oeste (Sudeco) 235, 236, 244 Vale 211, 246, 252, 258, 269, 272,
275, 278, 384, 398
Índice toponímico
A América do Norte 94 B
América do Sul 24, 82, 94, 186, 342
Abaeté América Latina 335 Babaçulândia (TO) 258, 284, 392, 393
ver Abaetetuba (PA) América Meridional 34 Bacia Amazônica
Abaetetuba (PA) 182, 246, 249 Anápolis (GO) 202, 207, 253 ver Bacia do rio Amazonas
Acre 143 Angical (PA) 179 Bacia Araguaia-Tocantins
África 42 Anta (GO) 36 ver Bacia Tocantins-Araguaia
Água Bonita (GO) 231 Araguaçu (GO) 231 Bacia do rio Amazonas 110, 236, 388
Água de Saúde (PA) 78 Araguaia, província 59 Bacia do rio da Prata 110
Água Quente (GO) 36 Araguaia, campos gerais 146 Bacia do rio Parnaíba 110
Aguiarnópolis (TO) 308, 384 Araguaína (TO) 279, 297, 299, 301, 311, 384, 386 Bacia do rio São Francisco 110, 198
Alcobaça Araguari (MG) 176, 182 Bacia do rio Tocantins
ver Tucuruí (PA) Araxá (MG) 90 ver rio Tocantins
Aldeia Bacaba (PA) 195 Arimatheua Bacia Tocantins-Araguaia 13, 140, 141, 143,
Aldeia de Mortiguara ver Arumateua (PA) 149, 158, 169, 170, 197, 203, 204, 211,
ver Vila do Conde (PA) Arumatheua 232, 234, 260, 275, 279, 280, 299, 311
Aldeia de Pedro II (GO) 50 ver Arumateua (PA) Bagre (PA) 260
Aldeia de Pedro III Arraial Carmo de Minas (GO) 26 Bahia 20, 48, 81, 104, 138, 156, 158, 197, 202
ver Carretão (GO) 60 Arraial de Pontal (GO) 26, 74 Baía de Marapatá (PA) 9, 220
Aldeia de São Francisco Xavier do Duro (GO) 40 Arraial de Porto Real Baião (PA) 108, 138, 139, 180, 182, 246, 258
Aldeia de São José (GO) 40 ver Porto Nacional (TO) Baliza (GO) 210, 280
Aldeia São José de Mossâmedes (GO) 40, 50 Arraial de São Félix Balneário da Ceorta (TO) 403
Aldeias Altas ver São Félix (GO) Balsas (MA) 305
ver Caxias (MA) Arraial do Príncipe Regente (MA) 60 Barcarena (PA) 246
Amapá 115, 243 Arraias (TO) 36, 202 Barra (BA) 162
Amaro Leite (GO) 160, 231 Arrependido 143 Barra (GO) 36
Amazonas 115, 133, 243 Arumateua (PA) 149 Barra do Ouro (TO) 384, 392
Amazônia 13, 28, 29, 33, 99, 124, 152, Ásia 42 Barreiras (BA) 158
195, 215, 224, 236, 239, 240, 258, Áustria 71 Barro Alto (GO) 257, 276, 315, 318
264, 267, 269, 317, 340, 342 Bebe Mijo (PI) 157
416 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Belém (PA) 9, 30, 32-34, 37, 40, 44, 47, 49, 123, 142, 143, 166, 180, 182, Chapada dos Veadeiros (GO) 176
56, 62, 63, 92, 96, 97, 99, 103, 108, 112, 207, 221, 231, 232, 235, 240 China 124
113, 119, 123, 128, 138, 139, 144, 145, Cachoeira do Lajeado 9, 94, 207, Cocal (GO) 36
147, 150, 154, 158, 178, 180, 182, 185, 209, 222, 231, 232, 296 Cocal Grande (MA) 72, 75
186, 188, 195, 200, 202, 210, 219, 239, Cachoeira do Machadinho 218 Cocos (GO) 193
240, 249, 251, 260, 272, 279, 310, 381 Cachoeira dos Mares 76, 94 Colinas
Bico do Papagaio (TO) 301, 311 Cachoeira Grande 75, 94 ver Colinas do Sul (GO)
Birmingham, Inglaterra 120 Cachoeira Mãe Maria 94, 179 Colinas do Tocantins (TO) 384, 386
Boa Vista (TO) 95, 96, 113, 123, 163, Cachoeira Praia Grande 13, 78 Colinas do Sul (GO) 314, 326
166, 168, 178, 191, 193 Cachoeira Sant’Ana 94, 179 Colômbia 115
Bolívia 115 Cachoeira Santo Antonio 70, 78, 94, 165, Conceição do Araguaia (PA) 138-141, 160
Bom Jesus (TO) 384, 386 179, 207, 231, 232, 235, 244 Corredeira de Água da Saúde 221, 223
Brasil 9-12, 15, 18-20, 22, 28, 31, 32, 34, 41-43, Cachoeira São Domingos 179 Corredeira de Itaboca 234
51, 54, 55, 58, 63, 64, 69, 70, 72, 74, 77, Cachoeiras de Tauiri 59, 123, 221 Corredeira do Carneiro Velho 222
78, 81, 82, 86, 91, 92, 96, 100, 106, 109, Cachoeiras de Três Barras 94, 232, 235 Corredeira do Rebojo 346
112, 115, 116, 118, 119, 125, 135-137, 147, Cajueiro (PA) 78 Corredeiras da Volta da Goiaba 219
158, 165, 170, 174, 185, 197, 203, 207, 212, Caldeirão (PE) 157 Crixás (GO) 50, 56, 231
215, 218, 224, 225, 233, 243, 260, 264, Cametá (PA) 25, 26, 30, 32, 33, 60, 100, Cuiabá (MT) 22, 23, 31-33, 42,
267, 269, 277, 280, 313, 347, 347, 369, 389 102, 108, 180, 182, 220, 246 44, 47, 49-51, 62, 81
Brasília (DF) 9, 13, 129, 225, 229, Campestre (MA) 301
230, 233, 277, 291, 339, 372 Campinaçu (GO) 315 D
Brejinho de Nazaré (TO) 343 Campinas (SP) 176, 251
Breu Campinorte (GO) 276, 315 Darcinópolis (TO) 384
ver Novo Breu Branco (PA) Canal Capitariquara 143 Descoberto
Breu Branco Canal de Itaboca 142 ver Santo Antônio do Descoberto (GO)
ver Novo Breu Branco (PA) Canal do Inferno 180, 221 Distrito Federal
Buenos Aires, Argentina 174 Carajás (PA) 14 ver Brasília (DF)
Burgo Agrícola de Itacaiúna Carmo (TO) 74, 178
Carolina (MA) 62, 67, 70, 75, 88, 93, 113,
ver Marabá (PA) 116, 119, 182, 191, 193-195, 198, E
Buritirama (PA) 246 254, 257, 258, 301, 384, 391-393 Equador 24
Carreira Comprida 207, 209 Espanha 10, 33, 34
C Carretão (GO) 60 Espírito Santo 372
Castendo, Portugal 37 Estados Unidos da América 109, 233, 234
Cachoeira (GO) 36 Cavalcante (GO) 36, 104, 176, 177, 257, 276, Estocolmo, Suécia 264
Cachoeira Capitariquara 143 315, 320, 321, 327, 335, 372, 376 Estrada Natividade-Palmeirópolis 358
Cachoeira de Guariba 94, 99 Caxias (MA) 39, 56, 62, 67 Estreito (MA) 225, 306, 308, 318, 384, 390, 391
Cachoeira de Itaboca 47, 78, 94, 97, Ceará 94 Estrela do Norte (GO) 231
Índice toponímico | 417
Jacundá (PA) 180, 246, 260 49, 50, 51, 62, 81, 82, 113, 133, 206,
Haia, Holanda 37 Jalapão (TO) 119, 138 232, 233, 235, 243, 278, 299
Hidrolina (GO) 231 Japão 29 Meia Ponte (GO) 36, 75
Holanda 37, 223 Jaraguá (GO) 36 Miami, EUA 174
418 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
Minaçu (GO) 276, 314, 315, 317, 318, 320, Pará 9, 11, 12, 14, 18, 19, 23, 24, 27-29, 31, Porto Imperial
321, 326, 327, 330, 372, 376, 382 37, 40, 44, 47, 48, 50, 56, 57, 59, 62, 63, ver Porto Nacional (TO)
Minas Gerais 60, 62, 65, 82, 86, 90, 93, 65, 66, 68, 69, 74, 78, 80, 86, 93, 96, 103, Porto Nacional (TO) 36, 37, 60, 62, 68, 72,
116, 120, 206, 229, 277, 310, 369 104, 106, 109, 110, 113, 115, 128, 138, 74, 92, 94, 104, 113, 123, 124, 137, 138,
Miracema (TO) 184, 244, 253, 296, 140, 141, 145, 146, 152, 158, 170, 174, 154, 156, 158, 159, 162, 163, 166, 168,
310, 339, 343, 345 179, 202, 207, 218, 232, 243, 244, 246, 178, 181, 182, 191, 197, 199, 200, 222,
Miracema do Norte 252, 260, 265, 278, 279, 296, 299, 390 230, 244, 253, 279, 291, 299, 301, 302,
ver Miracema (TO) Paraguai 115, 254 309, 311, 321, 339, 343, 345, 348, 364
Miracema do Tocantins Paraíso (TO) 311 Porto Real
ver Miracema (TO) Paranã (TO) 57, 59, 74, 94, 97, 103, 104, 112, 113, ver Porto Nacional (TO)
Montes Altos (MA) 258 119, 120, 154, 158, 163, 177, 181, 182, 195, Porto Real do Pontal
Mutunópolis (GO) 231 200, 202, 358, 367, 372, 374, 376, 379 ver Porto Nacional (TO)
Paraná 254 Porto Serrinha (GO) 277, 313
N Pastos Bons (MA) 39, 60, 62, 67, 93 Portugal 10, 11, 18- 21, 28, 33, 34, 37,
Patos (PA) 113, 142, 180 39, 41, 42, 54, 60, 70, 82, 88
Natividade (TO) 36, 200 Pedro Afonso (TO) 113, 116, 119, 178, 182, 184, Pouso Alto (GO) 226
Nazaré dos Patos (PA) 195 195, 198, 199, 253, 340, 384, 386, 392 Praga, República Tcheca 72
Niquelândia (GO) 202, 231, 235, Peixe (TO) 168, 182, 207, 222, 253, 291, 296, Praia da Esperantina 311
257, 276, 315, 317, 318 297, 358, 360, 367, 368, 372, 382 Praia da Rainha 154, 223
Nova Iorque, EUA 233, 264 Pernambuco 81, 156 Praia da Tartaruga 368
Nova Jacundá (PA) 272 Peru 34, 115 Praia do Jacaré 143
Novo Acordo (TO) 339 Piabanha (TO) 138, 168, 178, 199, 210 Praia do Peixe 368
Novo Breu Branco (PA) 165, 272 Piauí 18, 38, 39, 86, 93, 94, 119, 138, 156 Praia do Porto Um 326
Novo Repartimento (PA) 272 Pilar (GO) 36, 160, 231 Praia do Tucunaré 333
Pilões (TO) 166 Presidente Kennedy (TO) 297
O Pinheirópolis (TO) 345
Pirapora (MG) 116, 162 Q
Oceano Atlântico 198 Piratininga (SP) 20
Ouro Fino (GO) 36 Pirenópolis (GO) 92, 93 Queda de Água da Saúde 78
Ponta do Piteira (PA) 108 Queda de Cunava 94
P Pontal ver Porto Nacional (TO) Queda de Guariba
Ponte Rio-Niterói (RJ) 254 ver Cachoeira de Guariba
Palma Porangatu (GO) 231 Queda de Itaboca
ver Paranã (TO) Porto do Garimpo 321 ver Cachoeira de Itaboca
Palmas (TO) 310, 339, 343, 345, 351, 353 Porto do Travessão 112 Queda de Lajeado
Palmeirante (TO) 384, 388, 392 Porto dos Paulistas 281 ver Cachoeira do Lajeado
Palmeiras do Tocantins (TO) 384 Porto Franco (MA) 182, 244, 258 Queda de Salinas 94
Palmeirópolis (TO) 358, 360, 367, 372, 376, 379
Índice toponímico | 419
Queda de Santo Antônio Rio das Balsas 305 64, 66-68, 70, 72, 74-78, 80-82, 86, 88,90,
ver Cachoeira de Santo Antônio Rio das Mortes 154, 168 92-97, 99, 102-104, 106-110, 112, 113,
Queda Fortinho 94 Rio de Janeiro 48, 60, 81, 93, 103 115, 116, 118-120, 123-125, 128, 137-143,
Queda José Correia 94 Rio de Janeiro (RJ) 20, 37, 54, 60, 62, 81, 104, 145-147, 149, 152-154, 156, 158, 160, 162,
Queda de Mãe Maria 110, 128, 131, 162, 176, 180, 182, 185, 212 163, 165, 166, 168-170, 174, 178-186, 188,
ver Cachoeira de Mãe Maria Rio do Carmo 322 189, 191, 193, 194, 195, 197-200, 202-204,
Queda Mares Rio do Sono 119, 168, 198, 302, 305 206, 207, 209-211, 215, 218-226, 229-236,
ver Cachoeira dos Mares Rio Doce 65 239, 240, 243, 244, 246, 248-254, 257,
Queda Pilões 94 Rio Erepecuru 240 258, 260, 264, 265, 267, 268, 270, 272,
Queda Praia Alta 94 Rio Farinha 305 275-281, 284, 286-292, 294, 296, 297,
Queda Santana Rio Itacaiúnas 140, 141, 143, 222, 296 299, 301-307, 309-315, 317, 318, 320-322,
ver Cachoeira de Sant’Ana Rio Itapecuru 39, 56, 60, 108 324, 326, 330, 333, 335, 337, 339, 340,
Queda Três Barras Rio Jamundá 141 342, 343, 345-348, 351-353, 355, 357, 358,
ver Cachoeira de Três Barras Rio Manoel Alves de Natividade 305 360, 368, 369,374, 375, 379, 381, 384,
Quito, Equador 33 Rio Manoel Alves Grande 60, 62, 67, 386, 389-393, 395, 396, 398, 402-404
88, 168, 198, 199, 305 Rio Tocantinzinho 315
R Rio Manoel Alves Pequeno 394 Rio Traíras 315
Rio Maranhão 9, 19, 65, 71, 74, 75, 107, Rio Trombetas 141, 240
Recife (PE) 110 178, 202-204, 254, 313, 379 Rio Turi 19
Repartimento (PA) 78 Rio Matacurá 146 Rio Uruu
Ribeirão de São Félix 229, 244, 254, 257 Rio Napo 33 ver Rio Maranhão
Ribeirão dos Macacos 125 Rio Negro, capitania 18, 31-33, 42, Rio Ventura 374
Ribeirão Preto (SP) 176, 182 44, 47, 49, 50, 51, 62, 81 Rio Vermelho 44, 47, 97, 112, 394
Rio Abaeté 80 Rio Orenoco 388 Rio Xingu 141, 269
Rio Aguarico 33 Rio Palma 177 Rodovia Anápolis-Uruaçu 277
Rio Amazonas 9, 22, 27, 28, 33, Rio Paraguai 22, 113 Rodovia Belém-Brasília 13, 224-226, 244,
81, 97, 100, 103, 269 Rio Paranã 177, 181 249, 253, 258, 267, 269, 277, 279,
Rio Anapu 80, 104 Rio Paranaíba 228 296, 297, 301, 302, 306, 321, 339,
Rio Andirobal 139 Rio Paranatinga 177, 178 343, 351, 368, 372, 390, 391
Rio Araguaia 9, 11, 12, 13, 22, 32, 34, 40, 44, Rio Paraopeba 116 Rodovia Bernardo Sayão
47-50, 62, 64, 65, 68, 74, 75, 78, 90, 94, 95, Rio Parnaíba 39, 198 ver Rodovia Belém-Brasília
97-99, 103, 104, 110, 112, 115, 123, 137, Rio Preto 162, 275, 335 Rodovia Transamazônica 240, 249,
138, 140, 141, 154, 165, 178, 179, 191, 193, Rio São Francisco 22, 62, 103, 251, 254, 267, 269, 279, 302
204, 210, 220, 222, 226, 243, 278, 280, 286, 116, 162, 202, 206 Rondônia 243
289, 291, 296, 302, 303, 310, 326, 390 Rio Tapajós 141 Roraima 243
Rio Bagagem 315 Rio Tennesse, EUA 233 Rosariana (GO) 277, 313
Rio Cana Brava 277, 375 Rio Tocantins 9-15,18, 20-22, 24-34, 36, 37, 39,
Rio das Almas 9, 244, 254, 360 40, 43-45, 47-49, 51, 56, 57, 59, 60, 62,
420 | O rio Tocantins no olhar dos viajantes
São José do Tocantins Tocantínia (TO) 182, 244, 253, 302, 339, 343 W
ver Niquelândia (GO) Terezina (PI) 198
São Luís (MA) 25, 39, 60, 67, 70, Taguatinga (TO) 283 Wanderlândia (TO) 384, 386
119, 269, 272, 275 Tocantinópolis (TO) 244, 258, 279, Washington, EUA 139, 141
São Miguel do Araguaia (GO) 231 297, 299, 301, 302, 305, 384
São Paulo 20, 22, 23, 32- 34, 36, Tocantins 9, 10, 310, 311, 346, 347, 351, 353,
48, 82, 113, 124, 210, 372 360, 376, 381, 382, 384, 386, 392, 394, 404
São Paulo (SP) 13, 123, 133, 176, 182, Tupirantins (TO) 253, 384, 386
218, 229, 269, 291, 348 Tupirama (TO) 253, 384, 386
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