Miltonia clowesii

 

 

Hoje vou falar de mais uma planta maravilhosa. Uma planta de flores grandes e vistosas cuja pintura lembra a típica roupa de camuflagem utilizada pelo exército. Uma planta de flores estreladas e que é muito fácil de cultivar, principalmente nas regiões sudeste e sul do Brasil. Uma planta realmente imponente que ganha enorme destaque quando florida. Estou falando da Miltonia clowesii

 

 

… uma joia de nossa Mata Atlântica

 

 

Miltonia (abreviatura: Milt.), é um gênero botânico da família Orchidaceae, proposto em 1837 pelo botânico inglês John Lindley (1799 – 1865).

 

Miltonia clowesii - Lindley JPG

John Lindley

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.britannica.com/biography/John-Lindley

 

 

Como já citado inúmeras vezes, Lindley provavelmente foi o mais renomado de todos orquidólogos. Descreveu centenas de gêneros e espécies, publicou muitos artigos e livros científicos, participou na fundação da revista Gardener’s Chronicle, e em 1857 foi agraciado com a Medalha Real, homenagem da Real Sociedade de Londres para pessoas com importantes contribuições para o avanço do conhecimento da Natureza.

Entre suas obras destacam-se os seguintes trabalhos:

  • An Outline of the First Principle of Horticulture – 1832,
  • An Outline of the Structure and Physiology of Plants – 1832,
  • Nixus Plantarum – 1833,
  • A Natural System Botany – 1836,
  • Flora Medica – 1838,
  • Theory oh Horticulture – 1840,
  • The Vegetable Kingdom – 1846,
  • Folia Orchidaceae – 1852 e
  • Descriptive Botany – 1858.

 

 

A planta considerada “tipo” do gênero, que é a primeira espécie a ser descrita e que motivou Lindley a criar o gênero Miltonia, é a Miltonia spectabilis.

 

Miltonia clowesii - Miltonia spectabilis JPG

Miltonia spectabilis

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

O nome do gênero, Miltonia, é uma homenagem de Lindley ao também inglês Charles Wentworth-Fitzwilliam (1786–1857), 5º Conde de Fitzwilliam e Visconde de Milton.

 

Miltonia clowesii - Charles Wentworth-Fitzwilliam JPG

Charles Wentworth-Fitzwilliam (1786–1857), 5º Conde de Fitzwilliam

Imagem retirada da internet – Site:
https://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Wentworth-Fitzwilliam,_5th_Earl_Fitzwilliam

 

 

O Conde Fitzwilliam foi um nobre político britânico e foi patrono da ciência e da horticultura. Por três vezes ele presidiu a Royal Statistical Society de Londres, e foi o primeiro Presidente da British Association for the Advancement of Science.

 

 

Acredito ser um dos gêneros com flores mais lindas dentro da família Orchidaceae, e com certeza trata-se de um dos gêneros mais brasileiro de todos. Embora existam relatos de ocorrência nas regiões leste do Peru e Paraguai, e nordeste da Argentina, Miltonia é composto por aproximadamente 20 espécies, todas originárias do Brasil.

 

O bioma Mata Atlântica é o principal reduto das plantas deste gênero, onde normalmente são encontradas vegetando em altitudes que variam desde o nível do mar até 1500 metros, ocorrendo uma maior concentração no intervalo compreendido entre 600 e 900 metros.

 

Miltonia clowesii - ocorrencia genero JPG

Miltonia – Ocorrência

Foto retirada da internet – Site:
https://vamospraonde.com/bom-jardim-nobres-mt/mapa-do-brasil-por-estados-2/

 

 

As Miltonias são plantas de hábito epífita e que apresentam forma de crescimento simpodial (1*) e cespitoso (2*), e que formam lindas e impressionantes touceiras, ocupando grandes superfícies que não raramente chegam a cobrir troncos e ramos inteiros de árvores. Normalmente são encontradas em matas bem ventiladas, protegidas da incidência direta dos raios solares, e onde recebem abundância de umidade, principalmente no período da noite.

(1*) Crescimento simpodial: termo botânico utilizado para descrever plantas que crescem de forma lateral a partir de gemas em sua base.

(2*) Crescimento cespitoso: termo botânico utilizado para descrever plantas que crescem lançando novos brotos em várias direções e de maneira aglomerada, formando densas touceiras.

 

Até pouco tempo atrás o gênero Miltonia era maior, quando englobava as espécies de clima mais frio, originárias das zonas elevadas dos Andes da Colômbia, Venezuela, Equador e Peru, além de Costa Rica e Panamá. Estas orquídeas atualmente foram desmembradas de Miltonia e foram inseridas em um novo gênero chamado Miltoniopsis, proposto em 1889 mas que somente foi aceito em 1976, e que é composto por 5 lindas espécies. Ilustro abaixo com uma destas lindas orquídeas, utilizando foto de meu amigo Favian Apolo, proprietário do Orquideas San Miguel, localizado na cidade de Loja, região sul do Equador próximo à divisa com o Peru:

 

Miltonia clowesii - Miltoniopsis roezlii JPG

Miltoniopsis roezlii

Propriedade e créditos fotográficos:  Favian Apolo – Orquideas San Miguel (Equador)

 

 

E agora mais uma foto de um dos tantos híbridos de Miltoniopsis que podemos encontrar no mercado nacional de flores:

 

Miltonia clowesii - miltoniopsis MINHA JPG

Miltoniopsis

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Aliás, as plantas do gênero Miltoniopsis são conhecidas mundialmente como “orquída amor-perfeito”. Isto pela semelhança entre suas flores e as da Viola tricolor, da família Violaceae, chamada popularmente de “amor-perfeito” ou “erva-trindade”.

 

Miltonia clowesii - amor perfeito JPG

Viola tricolor

Foto retirada da internet – Site:
commons.wikimedia.org/wiki/File:Viola_tricolor_001.JPG

 

 

Da mesma forma, embora com menos semelhanças físicas, as espécies de Miltonia também são chamadas popularmente de “orquída amor-perfeito”.  Em todo caso, independentemente das aparências estéticas, gosto do simpático e carinhoso apelido.

 

 

E continuando o tema da mudança de gênero, atualmente taxonomistas debatem se devem juntar o gênero Miltonia ao gênero Oncidium, justificado pelas significantes semelhanças morfológicas entre suas espécies. Mudança e mais mudanças… isto não acaba nunca!!!

 

 

Pela beleza das flores e facilidade de cultivo, Miltonia tem sido muito empregado para a geração de híbridos com bons resultados comerciais. Assim, cada vez é mais comum encontrar orquídeas chamadas de Aliceara, Burrageara, Colmanara, Miltonidium, Odontonia, Pavonara, Vuylstekeara em orquidários, floriculturas e até em supermercados. Assim, para facilitar a correta identificação, elaborei uma planilha mostrando apenas alguns dos tantos híbridos intergenéricos envolvendo orquídeas deste gênero. Para facilitar a formatação separei o conteúdo em oito planilhas:

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 1

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 2

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 3

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 4

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 5

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 6

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 7

 

Miltonia clowesii - hibridos parte 8

 

 

 

E para ilustrar o fato abaixo mostro imagem de uma linda Beallara Tahoma Glacier, maravilhoso híbrido registrado em 1970 por Beall Orchid Company, localizada em Vashon Island, no estado norte-americano de Washington.

 

Miltonia clowesii - arvore tahoma glacier JPG

 

 

Miltonia clowesii - Beallara Tahoma Glacier JPG

Beallara Tahoma Glacier

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

E para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo abaixo alguns dos gêneros pertencentes à subtribo Oncidiinae, à qual pertence Miltonia: Ada, Aspasia, Baptistonia, Brachtia, Brassia, Capanemia, Caucaea, Cischweinfia, Cochlioda, Comparettia, Cuitlauzina, Cyrtochiloides, Cyrtochilum, Diadenium, Erycina, Fernandezia, Gomesa, Ionopsis, Leochilus, Lockhartia, Macradenia, Macroclinium, Mesospinidium, Miltoniopsis, Nohawilliamsia, Odontoglossum, Oncidium, Ornithocephalus, Osmoglossum, Otoglossum, Phymatidium, Psychopsiella, Psychopsis, Rodriguezia, Rodrigueziella, Rodrigueziopsis, Rossioglossum, Rhynchostele, Scelochilus, Sigmatostalix, Solenidiopsis, Solenidium, Symphyglossum, Telipogon, Tolumnia, Trichocentrum, Trichoceros, Trichopilia, Trizeuxis, Vitekorchis, Warmingia, Zelenkoa, Zygostates e seus híbridos.

 

 

E agora a planta do dia, a espetacular Miltonia clowesii, descrita pelo próprio John Lindley em 1840.

 

 

O nome da espécie, clowesii, é uma homenagem de Lindley ao seu amigo e compatriota Mr. Clowes, renomado coletor de orquídeas do século XIX.

 

Sinonímia: Brassia clowesia; Miltonia clowesii var. lamarcheana; ontoglossum clowesii Lindley e Oncidium clowesii.

 

Esta espécie é endêmica da Mata Atlântica da região sudeste do Brasil, onde vegeta de forma epífita em matas com bom índice de sombreamento e alto grau de umidade, em altitudes compreendidas entre 500 e 1000 metros.

 

Miltonia clowesii - ocorrencia especie JPG

Miltonia clowesii  –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
https://multarte.com.br/mapa-do-brasil-com-estados-capitais-e-regioes/mapa-do-brasil-regioes/

 

 

As regiões montanhosas do Espírito Santo e Rio de Janeiro são os principais centros de dispersão desta orquídea, sendo provavelmente o Parque Nacional Serra dos Órgãos (PARNASO) seu principal reduto.

Com mais de 20 mil hectares, este maravilhoso parque é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, subordinada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

Miltonia clowesii - ICMBIO JPG

Instituto Chico Mendes – Logotipo

Imagem retirada da internet – Site:
https://logodownload.org/icmbio-logo/

 

 

O Parque Nacional Serra dos Órgãos abrange os municípios de Guapirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis, localizados na região central do Rio de Janeiro. Um dos destaques dessa região é o famoso “Dedo de Deus”, um pico de 1.692 metros de altitude, cuja silhueta se assemelha a uma mão apontando o dedo indicador para o céu.

 

Miltonia clowesii - pico dedo de deus JPG

Pico “Dedo de Deus” – Parque Nacional Serra dos Orgãos

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dedo_de_Deus

 

 

Como comentado nesta aula as espécies de Miltonia são amplamente utilizadas na produção de híbridos, e não é diferente com a Miltonia clowesii. Abaixo relaciono alguns exemplos de híbridos inter e intragenéricos com a participação da orquídea do dia:

 

1 – Híbridos intergenéricos envolvendo Miltonia clowesii:

 

Bratonia Serval Cat = Brassia Eternal Wind x Miltonia clowesii

Miltonidium Milton Carpenter = Miltonidium Robin Pittman x Miltonia clowesii

Aliceara Hwuluduen Wonderland = Aliceara Winter Wonderland x Miltonia clowesii

 

 

2 – Híbridos primários naturais envolvendo Miltonia clowesii:

 

Miltonia x bluntii = Miltonia clowesii x Miltonia spectabilis

Miltonia x castânea = Miltonia clowesii x Miltonia regnellii

Miltonia x lamarckiana = Miltonia candida x Miltonia clowesii

 

 

3 – Híbridos primários artificiais envolvendo Miltonia clowesii:

 

Miltonia Crinoline = Miltonia clowesii x Miltonia cuneata

Miltonia Wine Leopard = Miltonia moreliana x Miltonia clowesii

Miltonia Goodale Moir =  Miltonia flavescens x Miltonia clowesii

 

 

E ilustro com foto do último híbrido acima citado, a Miltonia Goodale Moir:

 

Miltonia clowesii - Miltonia Goodale Moir JPG

Miltonia Goodale Moir

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Esta espetacular orquídea e oriunda do cruzamento entre duas lindas espécies brasileiras, e foi registrado há mais de meio século, em 1954,  pela Woodlawn Orchids.

 

Miltonia clowesii - arvore Miltonia Goodale Moir JPG

 

 

Miltonia clowesii - componentes da Miltonia Goodale Moir JPG

Miltonia flavescens e Miltonia clowesii

Plantas de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Planta de médio porte que apresenta forma de crescimento simpodial e cespitosa, que forma lindas e impressionantes  touceiras. Possui rizoma vigoroso do qual brotam as raízes cobertas de tecido velame.

 

Os pseudobulbos são bifoliados e compactos, apresentam formato ovoide e são levemente achatados lateralmente. Em termos dimensionais possuem, em média, 9,0cm de comprimento por 2,2cm de largura em sua parte mais grossa. Apresentam duas ou mais brácteas (3*) espessas e rígidas que se originam de sua base.

(3*) Bráctea: termo botânico utilizado para designar estruturas foliáceas que tem a nobre função de proteger as inflorescências ou as flores em desenvolvimento.

 

As folhas brotam do ápice dos citados bulbos. São finas, longas, lineares e acuminadas, com medidas que podem passar de 30,0cm de comprimento por 2,0cm de largura.

 

As inflorescências desta Miltônia são finas e eretas. Nascem junto á base dos pseudobulbos mais maduros, protegidas pelas citadas brácteas, possuem comprimento que pode passar de meio metro, e suportam normalmente entre 3 e 8 lindas flores ressupinadas de aproximadamente 7,0cm de diâmetro em sua porção terminal. Na figura abaixo podemos ver as citadas estruturas da planta:

 

Miltonia clowesii - planta JPG

Miltonia clowesii – Estruturas da planta

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

As flores desta orquídea são simplesmente fenomenais. Apresentam o típico formato estrelado, com pétalas e sépalas de tamanho e forma similares, e pintadas com uma linda combinação de grandes máculas de cor marrom castanho contornadas com linhas em cor creme, sobre um fundo pálido de marrom. Na base estas estruturas apresentam coloração roxa. O labelo é grande e chamativo. Possui uma coloração intensa de roxo com ponta na cor branca. Destaque também para as linhas salientes que se originam na base do labelo e que normalmente são brancas.

 

Miltonia clowesii - flor JPG

Miltonia clowesii – Estruturas florais

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Felizmente a orquídea tema desta aula ainda não corre sérios riscos de extinção. Atualmente esta planta está classificada pela IUCN (International Union for Conservation of Nature) como NT (Near Threatened ), cuja tradução é “perto de estar ameaçada”. Este grupo inclui plantas que, com certeza, em um futuro bem próximo serão incluídas numa das categorias de ameaça.

 

Apenas como curiosidade segue litas completa das classificações da IUCN:

 

Miltonia clowesii - IUCN JPG

 

Onde:

  • LC (Least Concern) – pouco preocupante
  • NT (Near Threatened) – Perto de estar ameaçada
  • VU (Vulnerable) – Vulnerável
  • EN (Endangered) – Em perigo
  • CR (Critically Endangered) – Criticamente em Perigo
  • EW (Extinct in the Wild) – Extinta na natureza
  • EX (Extinct ) – Extinta

 

Os dados acima foram retirados da Ficha de Espécies do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Disponível em: <https://ferramentas.sibbr.gov.br/ficha/bin/

view/especie/miltonia_clowesii>.

 

 

A seguir relaciono algumas dicas para o cultivo desta orquídea:

  • Como todas as plantas epífitas, a Miltonia clowesii também pode ser cultivada em cascas ou troncos de árvores. Recomendo cascas enrugadas e cujo período de deterioração seja bem longo.
  • Pode também ser cultivada em vasos, com substrato confeccionado com partes iguais de carvão vegetal, pedra brita e casca de pinus.
  • Esta planta não suporta raízes encharcadas. Utilize sempre recipientes com furos no fundo para uma rápida drenagem da água.
  • A periodicidade das regas vai depender de vários fatores, tais como do substrato utilizado, temperatura, umidade ambiente, vento, etc. Porém, se você cultivar a planta fixada em placa de madeira ou tronco, como sugeri na primeira dica, que retém a umidade por pouco tempo, então recomendo regas diárias em períodos quentes, e a cada dois dias em períodos frios. Para cultivo em vaso ou caixeta o intervalo entre as regas deve ser maior.
  • Evite enterrar o rizoma da planta. Este deve ficar aparente, rente ao substrato.
  • Esta orquídea precisa de uma boa sombra. Sugiro cultivo com sombreamento em torno de 50%.
  • Em termos de temperaturas sugiro cultivo entre  15 e 35 graus. Proteja sua planta do frio nos dias mais rigorosos do inverno.
  • Uma boa ventilação é fundamental para o cultivo desta Miltonia. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus. Manter a planta em local ventilado é fundamental para o sucesso no seu cultivo.
  • Pode ser dividida, como a maioria das plantas de crescimento simpodial, cortando o rizoma com o cuidado de deixar pelo menos três ou quatro pseudobulbos em cada parte.
  • Não esqueça de adubar periodicamente.

 

 

Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente entre o final do verão e o começo do outono, e sua floração dura em torno de 20 dias.

 

A seguir relaciono algumas fotos ilustrativas de dois exemplares de minha coleção, um cultivado em vaso de plástico e outro em placa de madeira:

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (15)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (1)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (9)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (16)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (4)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (5)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (10)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (6)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (11)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (2)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (7)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (14)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (12)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (8)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (13)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Miltonia clowesii - marco2020 (3)

Miltonia clowesii

Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

 

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

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IMAGES: GOOGLE search

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